Publicidade
O ciclone extratropical que está atingindo o Rio Grande do Sul desde o início desta semana fez com que o patamar das águas do lago Guaíba, em Porto Alegre (RS), subisse 24 centímetros em apenas 9 horas, na terça-feira (28).
Às 12h15, a régua da Orla do Gasômetro apontava 3,68 metros e, às 21h30, o lago já batia os 3,92 metros. A água, que permaneceu próxima à borda do Cais Mauá praticamente durante toda a tarde, acabou atravessando as comportas, que já estavam abertas, à noite.
Baixe uma lista de 11 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos
Quanto você precisa para viver de Dividendos?
Participe do treinamento gratuito Manual dos Dividendos e descubra a estratégia simples e poderosa para viver de renda.
De acordo com estimativas do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), assim como houve um aumento súbito do nível das águas em poucas horas, também deve ocorrer uma queda significativa.
Apesar da subida do rio, técnicos do instituto consideram improvável que o patamar do Guaíba volte a superar os 4 metros, como aconteceu pela última vez na segunda-feira (27).
O nível do Guaíba continua acima da chamada “cota de inundação”, que é de 3 metros. O governo do Rio Grande do Sul deve modificar essa cota de referência, que passará para 3,6 metros.
Continua depois da publicidade
O pico histórico foi registrado no início do mês, quando o lago bateu 5,33 metros. Na terça-feira passada (21), o Guaíba havia recuado e ficou abaixo dos 4 metros pela primeira vez desde o dia 3 de maio.
De acordo com boletim da Defesa Civil do estado, o total de mortes desde o início das enchentes, no fim de abril, é de 169.