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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, preferiu não comentar a nova polêmica envolvendo o candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo (SP), Pablo Marçal, que publicou um laudo médico falso sobre seu adversário Guilherme Boulos (PSOL).
Na última sexta-feira (4), Marçal divulgou o laudo por meio de suas redes sociais, novamente tentando associar Boulos ao consumo de drogas. De acordo com uma perícia realizada pela Polícia Civil de São Paulo, o documento é falso.
“Eu não falo sobre candidato algum porque eu sou juíza do Brasil inteiro”, afirmou a presidente do TSE, que também é ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), em entrevista coletiva na tarde deste domingo (6), no Centro de Divulgação das Eleições, em Brasília (DF).
Após a divulgação do laudo falso, a Justiça Eleitoral determinou a suspensão das redes sociais de Pablo Marçal. O candidato do PRTB também está sendo investigado pela Polícia Federal (PF).
Veja o que disse a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE:
“Eleições tranquilas”
Na entrevista aos jornalistas, Cármen Lúcia disse que o primeiro turno das eleições municipais está transcorrendo com absoluta tranquilidade neste domingo, sem grandes intercorrências.
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Segundo a presidente do TSE, apenas 0,3% das urnas eletrônicas tiveram de ser substituídas por problemas técnicos. Cármen disse, ainda, que o comparecimento às seções eleitorais é expressivo até o momento. A votação vai até as 17 horas.
“Até aqui, as eleições estão tranquilas e não há nenhuma ocorrência, nada significativo. Todas as providências que foram adotadas, tanto de segurança, de segurança dos eleitores, a chegada das urnas devidamente nos locais, tudo que foi previamente adotado, todas as medidas adotadas estão hoje com os seus efeitos comprovados”, assegurou a ministra.
“Os eleitores estão indo às urnas no Brasil inteiro desde as 8 horas da manhã. Nós temos um número bem significativo de presença, não temos praticamente nenhuma mudança nem de urna, que é uma situação normal, apenas 0,3% de urnas substituídas por outras urnas”, completou Cármen.