Câmara terá palavra final sobre prisão de Chiquinho Brazão; veja próximos passos

Conforme prevê a Constituição, confirmação da prisão deverá ser aprovada por maioria absoluta em votação na Câmara dos Deputados

Equipe InfoMoney

Deputado Chiquinho Brazão, do União Brasil (Congresso Nacional)
Deputado Chiquinho Brazão, do União Brasil (Congresso Nacional)

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A Polícia Federal prendeu neste domingo (24) o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, mas quem terá a palavra final sobre a detenção, realizada de forma preventiva, serão seus colegas. Segundo determina a Constituição Federal, a prisão deverá ser confirmada em votação pela Câmara dos Deputados.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ainda irá divulgar a data da votação, que deverá ocorrer ainda nesta semana, possivelmente na terça-feira (26). Nessa mesma data, o União Brasil deverá deliberar a respeito de um pedido de expulsão do parlamentar apresentado pela presidência da sigla.

Conforme o rito previsto para casos de prisões de deputados federais, esses deverão ser os próximos passos para confirmação da prisão de Brazão.

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A Polícia Federal prendeu preventivamente neste domingo (24) o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), seu irmão, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio; e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. Eles são apontados como mandantes dos assassinatos de Marielle Franco, em março de 2018, e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. O atentado completou seis anos no último dia 14.