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O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo e deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que não se arrepende da sua atuação no parecer no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, em Brasília, a favor do arquivamento de denúncia contra o deputado André Janones (Avante-MG), por suposto crime de rachadinha. “Fui sorteado para relatar o caso Janones”, disse Boulos, durante sabatina online com Pablo Marçal (PRTB).
“Não absolvi o Janones, eu disse que critérios do Conselho a outros casos tinha que ser usados”, explicou o candidato do PSOL. “Se a PF constatar que o Janones cometeu rachadinha, que ele seja preso. Assim como o Flávio Bolsonaro. Eu não passo pano para ninguém, Marçal”, afirmou.
Trajetória
Perguntado por Marçal se tinha algum arrependimento, Boulos disse que não se arrepende de nada. “Não me arrependo de nada que fiz na minha vida. Tive um caminho de tocar, desde menino, para lutar pelas pessoas que mais precisam. Saí da casa dos meus pais, fui lutar junto com as pessoas que não têm casa, com as pessoas sem-teto. Sei que muita gente questiona essa história, mas, se pesquisarem, vão ver. Nunca me acovardei. Sempre lutei pelas pessoas que mais precisavam”.
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“Se eu cometer erros na gestão pública, certamente me arrependerei desses erros. Não tenho arrependimento do que fiz até agora na minha trajetória, tanto na minha vida pessoal, quanto na vida política”, disse Boulos.
Empreendedorismo
Guilherme Boulos também afirmou que o governo tem de dar oportunidade para o trabalhador que queira se tornar empreendedor. “Assumi compromisso de criar agência municipal de crédito para ajudar empreendedor”, disse.
“Meu programa é aproximar o emprego de onde as pessoas moram. Há concentração de empregos na região central”, explicou o parlamentar. “Assumi compromisso de criar o Acredita Mulher, para ajudar a manicure, esteticista, salgadeira.”
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O psolista também criticou a atual configuração da cobrança de impostos na cidade. Segundo ele, há vários call centers que estão se mudando de São Paulo para o Nordeste por conta do Imposto sobre Serviços (ISS), que prejudicaria pequenos negócios.