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O deputado federal Guilherme Boulos, candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo (SP), comemorou a ida para o segundo turno da eleição na capital paulista. No dia 27 de outubro, ele enfrentará o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição.
Em discurso ao lado de sua candidata a vice, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), Boulos comemorou a votação obtida no primeiro turno do pleito e reforçou a proximidade de Nunes com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Neste segundo turno também vai estar em jogo uma escolha. Do lado de lá, temos o candidato apoiado pelo Bolsonaro. O candidato que acredita que o Bolsonaro fez tudo certo na pandemia. O candidato que agora, no primeiro turno, se colocou contra a vacina. Que acredita que o 8 de janeiro foi apenas um encontro de senhoras, e não uma tentativa de golpe”, disse Boulos.
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“Quero dialogar com aqueles e aquelas que não votaram na gente no primeiro turno. A enorme maioria do povo de São Paulo votou pela mudança. E agora, neste segundo turno, é isso que vai estar em jogo. Se você acha que São Paulo está uma cidade segura, se você acha que São Paulo está bem no SUS, sem fila na saúde, que os ônibus não estão lotados, você concorda com o nosso adversário”, prosseguiu o candidato do PSOL.
“Se você quer mudar, melhorar a segurança, a saúde e o transporte você vem comigo e com a Marta. É isso que vai estar em jogo neste segundo turno”, completou o deputado.
Em sua fala à militância, Boulos disse também que tem a missão de “apresentar um projeto de justiça social, de uma cidade mais humana, que seja para todos”.
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“São Paulo é uma cidade potente. É a mais rica do Brasil e da América Latina. A nossa missão é fazer com que essa riqueza chegue para todos. Foram as periferias da cidade que nos levaram ao segundo turno”, afirmou.
Segundo Boulos, “uma cidade mais justa, mais igual, é uma cidade mais civilizada e mais segura”. “Combater as desigualdades é bom para todo mundo. O nosso projeto é fazer uma cidade paras todos”, disse o candidato do PSOL.
Suposta agressão de Nunes à esposa
Logo em seu primeiro pronunciamento após se garantir no segundo turno, Guilherme Boulos voltou a citar a suposta agressão de Nunes à sua esposa, negada por ambos.
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Em fevereiro de 2011, Regina Carnovale Nunes teria registrado um boletim de ocorrência contra Nunes, que era vereador na época, na 6ª Delegacia da Mulher, na zona sul de São Paulo. Em 2020, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, no entanto, a esposa do atual prefeito disse não se lembrar de ter feito o BO. Nunes sempre negou que tenha agredido Regina.
“Do lado de lá, nós temos alguém com uma trajetória muito suspeita. Tenho certeza de que, nos debates deste segundo turno, vai ter muita dificuldade para dizer o que fez nos verões passados”, insinuou Boulos.
“Alguém que tem inclusive, que responder por boletim de ocorrência por violência contra a mulher. É isso que está em jogo.”
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Boulos prometeu que, a partir de janeiro de 2025, caso eleito prefeito, “vamos garantir que metade das secretarias de São Paulo sejam comandadas por mulheres. “Este é um compromisso meu e da Marta”, concluiu.