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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Roberto Barroso, nomeou o ministro Alexandre de Moraes como relator do inquérito referente às explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na quarta-feira (13).
O atentado resultou na morte de Francisco Wanderley, de 59 anos, cujo corpo só foi retirado do local na manhã desta quinta-feira (14). Moraes assume a relatoria com base na regra de prevenção, uma vez que já é responsável por inquéritos relacionados a temas semelhantes.
Em declarações feitas nesta quinta-feira, Moraes afirmou que as explosões são um reflexo do ódio político que se instalou no Brasil nos últimos anos, enfatizando que este não é um “fato isolado do contexto”.
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O ministro, que já é relator de inquéritos sobre fake news, milícias digitais e atos terroristas, defendeu a necessidade de pacificação nacional, mas rejeitou a ideia de anistia para criminosos, afirmando que a responsabilização é fundamental para a restauração da ordem.
Moraes reiterou que a pacificação do país deve ocorrer sem a concessão de anistia, afirmando que “não existe a possibilidade de pacificação com anistia a criminosos”.
Ele argumentou que a impunidade apenas alimenta mais agressividade e que ações violentas, como as ocorridas em Brasília, são instigadas por discursos de ódio e deslegitimação das instituições.
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Durante uma aula magna no Conselho Nacional do Ministério Público, ela afirmou que não se pode ignorar os eventos recentes e que o trabalho da instituição é crucial para enfrentar esse tipo de violência.