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BRASÍLIA (Reuters) – A avaliação negativa do governo do presidente Jair Bolsonaro disparou no período de quatro meses e atingiu, em julho, 48,2% dos entrevistados pela pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira.
O avanço da avaliação negativa ocorreu em meio ao recrudescimento da pandemia de coronavírus no país e o início das investigações da CPI da Covid do Senado.
No levantamento anterior, em fevereiro, a avaliação negativa, que soma os que consideram o governo ruim e péssimo, estava em 35,5%. Os 48,2% registrados agora se dividem entre 36,3% que consideram o governo péssimo e 11,9%, ruim.
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De forma inversa, no mesmo período, a avaliação positiva do governo, que soma as opiniões ótimas e boas, piorou: passando de 32,9% em fevereiro para 27,7% em julho.
A aprovação do desempenho pessoal do presidente também piorou entre as duas pesquisas.
Segundo o levantamento de julho, 33,8% aprovam o desempenho de Bolsonaro, ante 43,5% em fevereiro. Já os que desaprovam somam agora 62,5%, ante 51,4% na sondagem anterior.
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A pesquisa realizou 2.002 entrevistas nos dias 1 e 3 de julho, em 137 municípios do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
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