Audiência na Câmara ouve ex-funcionários da Voepass demitidos após acidente aéreo

Em 9 de agosto, a aeronave da empresa que partiu de Cascavel (PR) com destino a São Paulo (SP) caiu em Vinhedo (SP), matando 62 pessoas. A Câmara dos Deputados criou uma comissão externa para seguir o caso

Equipe InfoMoney

Acidente com avião da Voepass matou 62 pessoas (Foto: Divulgação/Cenipa)
Acidente com avião da Voepass matou 62 pessoas (Foto: Divulgação/Cenipa)

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A comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha as investigações do acidente com o avião da Voepass realiza na terça-feira (19) mais uma audiência pública. Desta vez, para ouvir ex-funcionários da companhia aérea demitidos após o acidente.

O debate atende a um pedido do coordenador do colegiado, deputado Bruno Ganem (Podemos-SP), e do relator, deputado Padovani (União Brasil-PR), e será realizado a partir das 15 horas, no plenário 3.

Veja quem foi convidado para a audiência

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Relembre a tragédia

Em 9 de agosto deste ano, a aeronave da empresa que partiu de Cascavel (PR) com destino a São Paulo (SP) caiu em Vinhedo (SP), matando 62 pessoas. No fim de agosto, a Câmara dos Deputados criou uma comissão externa para acompanhar as investigações.

Uma das hipóteses investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica, é o acúmulo de gelo em partes do avião.

Em setembro, o chefe do Cenipa, brigadeiro do ar Marcelo Moreno, apresentou o relatório preliminar do órgão sobre a queda do avião. O documento mostra que não houve declaração de emergência por parte da tripulação antes da queda e que o sistema de degelo da aeronave foi acionado três vezes durante o voo.

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Em outubro, o presidente da Voepass, José Luis Felício Filho, disse à comissão que a aeronave havia passado por manutenção na noite anterior e estava plenamente operacional. Ele também assegurou que os pilotos eram treinados para lidar com condições adversas, incluindo gelo.

Na semana passada, a procuradora do Trabalho Luana Lima Duarte Vieira Leal disse aos deputados que a empresa tem “robusto histórico” de desrespeito a direitos trabalhistas.

(Com Agência Câmara)

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