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Protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram registrados em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal no último sábado (29).
Convocados por movimentos sociais, centrais sindicais e partidos de esquerda, os manifestantes pediam o impeachment de Bolsonaro, a aceleração da vacinação contra a Covid e a ampliação do auxílio emergencial, além de criticar a condução do combate à pandemia pelo governo federal.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, os organizadores afirmam que houve atos em 213 cidades brasileiras e 14 do exterior, com a participação de 420 mil pessoas.
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As lideranças dos atos exigiram que os manifestantes usassem máscaras e álcool gel. Mas, em algumas regiões, houve aglomerações e descumprimento das regras de distanciamento social, medida sugerida por médicos e especialistas para conter a propagação da Covid.
As maiores concentrações foram em São Paulo e Rio de Janeiro.
Em São Paulo, os manifestantes se reuniram na avenida Paulista, que foi fechada nos dois sentidos. Segundo os organizadores, 80 mil pessoas participaram do ato na capital paulista.
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No Rio de Janeiro, os participantes do ato caminharam pelo centro da cidade, indo do monumento em homenagem a Zumbi dos Palmares até a Cinelândia.
Já na capital federal, 30 mil pessoas, segundo os organizadores, participaram da manifestação, que percorreu a Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional. Segundo os manifestantes, a policia distrital impediu que um boneco de ar com a imagem de Bolsonaro seguisse a passeata.
No Recife, o protesto foi encerrado com bombas de gás lacrimogênio e tiros de bala de borracha após a intervenção da Polícia Militar pernambucana. Segundo os organizadores, o ato acontecia de forma pacífica e mantinha o distanciamento entre pessoas. A vereadora Liana Cirne (PT) chegou a ser agredida por um dos policiais.
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(Com agências de notícias)
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