AtlasIntel: em Curitiba, Eduardo Pimentel tem 51,4%, e Cristina Graeml, 43%

Em relação ao levantamento anterior, divulgado em 16 de outubro, Pimentel oscilou 2,4 pontos porcentuais para cima, e Cristina Graeml, 2 pontos para baixo, dentro da margem de erro

Equipe InfoMoney

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A seis dias do segundo turno da eleição municipal, pesquisa AtlasIntel sobre o cenário eleitoral para a prefeitura de Curitiba (PR), divulgada nesta segunda-feira (21), indica que o vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) lidera as intenções de voto contra a jornalista Cristina Graeml (PMB).

Pimentel tem 51,4%, enquanto Cristina aparece 43% da preferência do eleitorado. Votos brancos e nulos somam 4,8%, e 0,9% dos entrevistados não soube responder.

O instituto AtlasIntel realizou 1.199 entrevistas virtuais com eleitores da capital paranaense entre os dias 14 e 19 de outubro de 2024. A margem de erro é de 3 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segue o protocolo PR-00791/2024.

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Em relação ao levantamento anterior, divulgado em 16 de outubro, Pimentel oscilou 2,4 pontos porcentuais para cima, e Cristina Graeml, 2 pontos para baixo — ambos dentro da margem de erro. Na rodada anterior, Pimentel tinha 49% das intenções de voto, Cristina, 45%, em votos totais.

Em votos válidos, excluindo-se os indecisos, brancos e nulos, Pimentel registra 54,5% e Cristina, 45,5%, segundo o levantamento atual.

A pesquisa também mediu a percepção do eleitorado sobre candidatos à prefeitura de Curitiba. Entre os entrevistados, 46% dizem possuir uma imagem “positiva” de Pimentel, enquanto 43% tem uma imagem “negativa” do vice-prefeito.

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Quanto a Cristina Graeml, 43% veem a jornalista com uma imagem positiva, já 52% avaliam a candidata do PMB com uma imagem negativa.

Como é feita a pesquisa AtlasIntel?

A pesquisa AtlasIntel realiza entrevistas por meio da tecnologia conhecida como Random Digital Recruitment (RDR), na qual os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação de rotina na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo (smartphones, tablets, laptops ou PCs).

Esse tipo de pesquisa costuma ser mais acessível em termos de preço comparado a levantamentos face a face ou mesmo por telefone, mas há controvérsia na academia sobre o risco de possível “viés de seleção” dos entrevistados.

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Por outro lado, a AtlasIntel argumenta que tal modelo, em comparação com pesquisas presenciais domiciliares ou em pontos de fluxo, “evita o eventual impacto psicológico da interação humana sobre o respondente” e favorece a coleta de respostas mais fidedignas.

Já em comparação com o modelo telefônico, o instituto diz que os levantamentos pela internet permitem “um mapeamento granular de padrões de não resposta, de modo que os vieses decorrentes de taxas variáveis de não resposta possam ser adequadamente tratados durante o processo de construção de cada amostra”.

(Com Estadão Conteúdo)