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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) se isolou na liderança da pesquisa de intenção de votos da AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira (23). Pelos levantamento, realizado pela internet entre os dias 17 e 22 setembro, Boulos teve um pequeno ganho, de 28% para 28,3% das preferências entre a pesquisa anterior, no início do mês, e a atual.
Segundo a pesquisa, Pablo Marçal (PRTB) caiu de 24,4% das intenções de votos para 20,9%, mesmo patamar atingido pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), que cresceu dos 20,1% anteriores.
Tabata Amaral (PSB) oscilou pouco entre os dois levantamentos, de 10,7% para 10,8%, enquanto José Luiz Datena (PSDB) caiu de 7,2% para 6,9%.
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Maria Helena (Novo) aparece com 3,8% das intenções na nova pesquisa, seguida por Altino Prazeres Jr. (PSTU), João Pimenta (PCO) e Ricardo Senese (UP) estão com 0,1%.
Um total de 5,8% dos entrevistados disseram não saber ainda em quem votar e 2,2% pretender anular ou votar em branco.
A AtlasIntel ouviu 2.218 eleitores e a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de confiança. A pesquisa foi feita com recursos próprios do instituto e está registrada na Justiça Eleitoral com o código SP-03546/2024.
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Segundo turno
Foram feitas seis simulações de segundo turno envolvendo os quatro candidatos mais bem posicionados na disputa.
Segundo a pesquisa AtlasIntel, Guilherme Boulos derrotaria Ricardo Nunes (41,7% a 39,5%) e Pablo Marçal (44,4% a 38,5%), mas estaria empatado com Tabata Amaral (31,5% a 33,2%), com uma ligeira vantagem numérica para a candidata do PSB.
Nunes, por sua vez, aparece à frente de Marçal (47,5% a 28%), mas, além de Boulos, perderia também para Tabata (35,2% a 46,8%). Tabata também superaria Marçal (48,8% a 36,9%).
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Como é feita a pesquisa AtlasIntel?
A pesquisa AtlasIntel utiliza a tecnologia conhecida como Random Digital Recruitment (RDR), na qual os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação de rotina na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo (smartphones, tablets, laptops ou PCs).
Esse tipo de pesquisa costuma ser mais acessível em termos de preço comparado a levantamentos face a face ou mesmo por telefone, mas há controvérsia na academia sobre o risco de possível “viés de seleção” dos entrevistados.
Por outro lado, a AtlasIntel argumenta que tal modelo, em comparação com pesquisas presenciais domiciliares ou em pontos de fluxo, “evita o eventual impacto psicológico da interação humana sobre o respondente” e favorece a coleta de respostas mais fidedignas.
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Já em comparação com o modelo telefônico, o instituto diz que os levantamentos pela internet permitem “um mapeamento granular de padrões de não resposta, de modo que os vieses decorrentes de taxas variáveis de não resposta possam ser adequadamente tratados durante o processo de construção de cada amostra”.