Aprovação de governo oscila negativamente e chega a 37% de bom e ótimo, diz IPEC

As alterações estão dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos

Reuters

Brasília (DF) 20/03/2023 Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante solenidade que anunciou a retomada do programa Mais Médicos para o Brasil.
Brasília (DF) 20/03/2023 Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante solenidade que anunciou a retomada do programa Mais Médicos para o Brasil.

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BRASÍLIA – Pesquisa IPEC contratada pelo jornal O Globo mostra que a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilou negativamente, perdendo dois pontos percentuais de avaliação boa e ótima entre abril e junho, enquanto as avaliações regular, e ruim/péssimo aumentaram dois pontos cada.

As alterações estão dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A avaliação ruim/péssimo passou de 26% para 28% e a regular, de 30% para 32%. Na região Nordeste, onde Lula ganhou a eleição contra Jair Bolsonaro, a taxa de aprovação caiu de 55% para 45%, mas ainda é onde o governo tem a melhor aprovação.

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Os maiores índices de avaliação ruim/péssima foram registradas nas regiões Centro-Oeste e Norte, onde passaram de 21% para 33%.

O governo perdeu espaço na faixa de eleitores com renda mais baixa, mas ganhou entre os mais ricos. Entre entrevistados com renda até um salário mínimo, a aprovação ficou em 43%, 10 pontos a menos que em abril. Já entre aqueles com renda superior a 5 salário mínimos, a faixa de bom/ótimo passou de 30% para 36%.

Em outra questão, em que a pergunta é apenas se o eleitor aprova ou desaprova a maneira do presidente governar, 53% dizem aprovar o presidente, enquanto 40% desaprovam. Na pesquisa de março, quando essa mesma questão foi apresentada, 57% aprovavam a maneira de Lula governar, enquanto 35% desaprovavam.

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A pesquisa ouviu presencialmente 2 mil pessoas entre 1º e 5 de junho em 127 municípios.