Após “guerra” no União Brasil, Antonio Rueda assume a presidência do partido

Eleito em fevereiro, Rueda desbancou o deputado federal Luciano Bivar, de quem foi vice, da presidência do União Brasil, em uma disputa marcada por troca de acusações e ameaças

Fábio Matos

Antonio Rueda, presidente do União Brasil (Foto: Reprodução/CNN Brasil)
Antonio Rueda, presidente do União Brasil (Foto: Reprodução/CNN Brasil)

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Depois de uma batalha fratricida que deixou o partido em chamas, no início deste ano, o advogado Antonio Rueda assumiu, na terça-feira (11), a presidência nacional do União Brasil – legenda que resultou da fusão entre o Democratas e o PSL, em 2022.

A chapa liderada por Rueda conta também com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto. Ambos assumiram, oficialmente, o comando do partido em cerimônia realizada em Brasília (DF).

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Eleito em fevereiro, Rueda desbancou o deputado federal Luciano Bivar, de quem foi vice, da presidência do União Brasil, em uma disputa marcada por troca de acusações e ameaças. Residências da família de Rueda foram incendiadas em Pernambuco.

O evento do União Brasil contou com a presença de parlamentares de oposição e integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O partido integra, pelo menos em tese, a base aliada de Lula e tem ministros na Esplanada.

Segundo Antonio Rueda, um dos objetivos do União Brasil é eleger um bom número de prefeitos nas eleições municipais de outubro deste ano. A expectativa é a de que a legenda tenha 2 mil candidaturas em todo o país, 14 em capitais.

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O União Brasil também deve disputar as eleições para as Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em fevereiro de 2025, respectivamente com Elmar Nascimento (BA) e Davi Alcolumbre (AP).

Para 2026, setores do União defendem o lançamento da pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, à Presidência da República.

Fábio Matos

Jornalista formado pela Cásper Líbero, é pós-graduado em marketing político e propaganda eleitoral pela USP. Trabalhou no site da ESPN, pelo qual foi à China para cobrir a Olimpíada de Pequim, em 2008. Teve passagens por Metrópoles, O Antagonista, iG e Terra, cobrindo política e economia. Como assessor de imprensa, atuou na Câmara dos Deputados e no Ministério da Cultura. É autor dos livros “Dias: a Vida do Maior Jogador do São Paulo nos Anos 1960” e “20 Jogos Eternos do São Paulo”