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Depois de passar 12 dias internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo (SP), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica, na manhã desta sexta-feira (17), e já seguiu para Brasília (DF).
No dia 4 de maio, ele foi diagnosticado com erisipela, um processo infeccioso da pele que pode atingir a gordura do tecido celular.
A doença é causada por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, mas é mais comum nos diabéticos, obesos e portadores de deficiência da circulação das veias dos membros inferiores.
De acordo com Fabio Wajngarten, ex-ministro de Secretaria de Comunicação (Secom) do governo Bolsonaro e advogado do ex-presidente, a expectativa é a de que ele esteja totalmente recuperado em uma semana.
Na quinta-feira (16), o hospital havia divulgado um boletim médico informando que Bolsonaro apresentava um quadro infeccioso “controlado” na perna esquerda e receberia, pela última vez, o tratamento endovenoso por antibióticos.
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Esta não foi a primeira vez que Bolsonaro sofreu com um quadro de erisipela. Em novembro de 2022, nos últimos meses de seu governo, o então presidente teve a mesma infecção, o que o levou a cancelar vários compromissos.
O médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que monitora o quadro de saúde de Bolsonaro desde que o político foi esfaqueado durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG), está acompanhando o caso e o atendimento, juntamente com o cardiologista Leandro Echenique. Os boletins médicos foram assinados pelo diretor-geral do hospital, Daniel Favarão Del Negro, e pelo diretor clínico, Paulo Marcelo Gehm Hoff.
Durante a internação, Bolsonaro recebeu a visita dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), além do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
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Solidariedade de voluntários no Rio Grande do Sul
Em um vídeo compartilhado, na quinta-feira, pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, Bolsonaro apareceu recebendo mensagens de apoio de voluntários que estão atuando em Gravataí, no Rio Grande do Sul – estado devastado pelas enchentes das últimas semanas.
“Fica bem aí, se recupera”, disse um dos voluntários ao ex-presidente, que sorri.