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Apesar de estar inelegível até 2030, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou confiança, nesta terça-feira (22), de que será o candidato da direita ao Palácio do Planalto nas eleições de 2026.
Em entrevista coletiva, após participar de um almoço em apoio à candidatura à reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), Bolsonaro disse que não há nenhum nome, neste momento, que possa substituí-lo e tenha força para fazer frente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pode se candidatar a um novo mandato.
“Quem é o substituto do Lula no Brasil, na política? Não tem. E do Bolsonaro? Tem um montão por aí. Eu colaborei, eu fui a maior liderança, estou muito feliz com isso, fiz um bom governo, o povo reconhece. Sou recebido por uma multidão em qualquer lugar do Brasil. O pessoal tem saudade de mim. Sou o ex mais amado do Brasil”, afirmou Bolsonaro.
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Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cotado como possível herdeiro do espólio bolsonarista nas próximas eleições, Bolsonaro foi questionado sobre quem disputaria a Presidência – ele ou Tarcísio. “O nome é Messias”, respondeu.
Tarcísio, por sua vez, corroborou o discurso de seu mentor político e defendeu a candidatura de Bolsonaro ao Planalto. “O candidato a presidente é Bolsonaro”, afirmou o governador paulista.
Em seu primeiro mandato como governador de São Paulo, Tarcísio ainda poderá concorrer à reeleição para o Palácio dos Bandeirantes, se assim desejar, em 2026. Em tese, ele pode esperar até 2030 para tentar a Presidência.
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Inelegível
Se não houver nenhuma mudança de entendimento da Justiça Eleitoral, Jair Bolsonaro não poderá concorrer a nenhum cargo nas eleições de 2026. Ele foi declarado inelegível, pelo menos até 2030.
Bolsonaro foi condenado pelo TSE por abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação, por supostamente ter propagado notícias falsas sobre o processo eleitoral brasileiro durante uma reunião com embaixadores, em 2022.
Além disso, o ex-presidente teria utilizado eleitoralmente o evento de comemoração pelo Bicentenário da Independência do Brasil.