Amoêdo defende taxação de igrejas e privatização de Petrobras e bancos públicos

O candidato se mostrou contra a descriminalização da maconha e das cotas em universidades públicas em entrevista para o G1 e para a rádio CBN

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O candidato à Presidência pelo Partido Novo, João Amoêdo, participou de uma sabatina nesta quarta-feira (5), realizada pelo G1 em parceria com a rádio CBN, e defendeu a privatização de bancos e da Petrobras (PETR3;PETR4), a taxação de igrejas e a distribuição de “vale educação”. 

A intenção de Amoêdo, se eleito, é vender bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil (BBAS3), para estimular a concorrência e fazer com que o poder público se concentre apenas na prestação de serviços fundamentais. Ex-executivo de um dos maiores bancos do país, Amoêdo reclamou da concentração do segmento nas mãos de “cinco ou seis” instituições. Segundo ele, o Partido Novo estuda se o melhor é a privatização integral ou se devem ser mantidas áreas estratégicas desses bancos.

Outro alvo de seus planos de privatização é a Petrobras. “Obviamente, a gente vai ver como será o melhor modelo para isso, mas entendemos que não cabe ao Estado brasileiro fazer gestão de empresas. Ele não é eficiente nesse processo. Nós gostaríamos de direcionar toda a nossa capacidade de atuação para as áreas essenciais, que é o que a população demanda: saúde, educação, segurança, e não gestão de empresa, gestão de posto de gasolina, gestão de exploração de petróleo”, disse Amoêdo aos jornalistas durante a sabatina. 

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Sobre o estatuto do desarmamento, o candidato disse defender “a liberdade com responsabilidade”. “Entendemos que o cidadão deve ter o direito à legítima defesa. Obviamente, tem que passar por alguns testes, para ter a posse de arma, e a gente tem que ter uma legislação muito rígida para respeitar esse conceito”, explicou.

Amoêdo disse ainda que, se eleito, pretende oferecer uma espécie de “vale educação” para que “algumas famílias, justamente aquelas mais pobres, pudessem ter a oportunidade de colocar os seus filhos na escola privada”. O benefício daria acesso ao ensino fundamental e médio em escolas particulares, à exemplo do que o ProUni oferece em universidades pagas.

Na parte final da entrevista, o candidato à presidência pelo Novo participou da sessão Pinga Fogo, onde deu respostas curtas para diversos temas. O candidato ainda se mostrou a favor da taxação de igrejas e da adoção de crianças por casais homossexuais e contra a descriminalização da maconha e das cotas em universidades públicas. 

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