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SÃO PAULO – De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, a avaliação de assessores presidenciais é de que o ministro da Fazenda Joaquim Levy estaria “esticando a corda” e comprometendo a sua permanência na pasta, ao dar ênfase em críticas públicas à ambiguidade do governo na área fiscal e defender mais cortes. Com isso, o temor é que o ministro comprometa a sua permanência, podendo se “inviabilizar” e sair no pior momento tanto para o governo como para ele, ficando com a imagem de derrotado.
Os assessores ressaltam que as avaliações de Levy têm procedência, mas o ministro erra ao bater na tecla de ajuste. Ele deveria buscar melhorar o clima da economia.
Segundo o jornal, a entrevista de Levy concedida ao jornal Valor Econômico na segunda-feira causou desconforto. Ele defendeu mais cortes e criticou o envio ao Congresso da proposta de Orçamento de 2016 com déficit, que levou ao rebaixamento do rating pela Standard & Poor’s. “Tinha gente que achava que o ‘downgrade’ estava no preço e que, portanto, podíamos ser complacentes”, afirmou.
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Por outro lado, interlocutores do ministro negam que a sua intenção seja sair do governo. O objetivo seria acelerar a aprovação do ajuste e insistir em sua importância é papel do titular da Fazenda.
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