Alckmin: se resultado de legalização das bets não for bom, elas devem ser proibidas

Segundo o vice-presidente, o bom funcionamento das chamadas "bets" passa pela proibição do uso de cartão de crédito e da publicidade enganosa

Equipe InfoMoney

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), no CCBB, em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), no CCBB, em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), citou a possibilidade de veto às casas de apostas no Brasil, caso a regulamentação do setor não surta o efeito desejado.

“Se o resultado da legalização das bets não for bom, elas devem ser proibidas”, afirmou Alckmin, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira (14)

Segundo o vice-presidente, o bom funcionamento das bets passa pela proibição do uso de cartão de crédito e da publicidade enganosa.

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“Celular e jogo é um perigo. A preocupação é com vício de jogo. O vício não é ganhar, é jogar”, concluiu.

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R$ 20 bilhões por mês

De acordo com levantamento divulgado pelo BC, os brasileiros gastaram cerca de R$ 20 bilhões por mês com as bets entre janeiro e agosto de 2024. Ao todo, aproximadamente 24 milhões de pessoas fizeram pelo menos um Pix para as empresas de apostas on-line nos oito primeiros meses deste ano.

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Apenas em agosto, a estimativa é a de que 5 milhões de pessoas que pertencem a famílias beneficiárias do Bolsa Família enviaram R$ 3 bilhões às empresas de apostas on-line, utilizando o Pix. A média de valores gastos por pessoa foi de R$ 100.

(Com Estadão Conteúdo)

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