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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), concedeu, na noite de segunda-feira (14), entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Em diversos momentos do programa, Alckmin foi questionado sobre eventuais diferenças ideológicas com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em resposta, disse que está feliz com a atuação como vice e que continua um social-democrata, apesar de ter saído do PSDB.
Alckmin não poupou elogios ao presidente. “A relação com o Lula eu diria que é até afetiva. Mais forte que a nossa, só a dele com a Janja”, afirmou , em referência à primeira-dama, Rosângela Lula da Silva.
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O vice-presidente ainda elogiou pautas do governo, como a tributação a milionários. “Quando quem ganha muito pode contribuir mais. A classe média pode contribuir menos”, disse.
Alckmin também avaliou como positivo o posicionamento do Brasil em questões diplomáticas, como a retirada de brasileiros do Líbano, o não reconhecimento das eleições na Venezuela e o repúdio à invasão da Ucrânia.
Eleições de 2026
Sobre as eleições de 2026, Alckmin se esquivou de perguntas sobre uma possível nova candidatura à Presidência – ele já concorreu em 2006 e 2018.
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“Lá atrás, aqui no Roda Viva, lancei minha candidatura à Presidência, mas não vou fazê-lo hoje”, afirmou. “Tem dois séculos até chegar lá, mas estou muito feliz no que estou fazendo hoje. O futuro a Deus pertence.”
Ainda segundo Alckmin, Lula é o candidato natural à Presidência, caso opte por tentar a reeleição.
O nome do atual vice-presidente da República também é especulado como possível concorrente ao governo de São Paulo ou a uma vaga de senador pelo estado.
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(Com Estadão Conteúdo)