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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, na quinta-feira (9), que a ratificação do acordo entre Mercosul e União Europeia sofre resistências da França. “Eles (França) têm problemas políticos internos. Há medo das eleições de maio na Europa”, disse o ministro durante evento do Itaú BBA.
Por outro lado, apesar das complicações causadas pela nova lei de desmatamento europeia e mudanças que o governo brasileiro quis fazer no acordo, em especial em relação a compras governamentais, os negociadores brasileiros consideram que as discussões avançaram muito, e há expectativa por um desfecho positivo na próxima reunião do bloco sul-americano, no início de dezembro.
Ao falar de comércio internacional no evento do Itaú BBA, Haddad afirmou que o Brasil ainda exporta muito imposto, situação que, frisou, vai melhorar com a reforma tributária, que acaba com resíduos tributários acumulados durante as fases de produção.
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Para o ministro, o Brasil vai gerar saldos ainda mais positivos na balança comercial se usar potencial que tem de se reindustrializar sob bases sustentáveis. Nesse ponto, Haddad fez destaque à agenda verde lançada pelo governo, por colocar o País no radar do investidor de longo prazo.
‘Reglobalização’
Ao falar sobre a presidência no G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, Haddad disse que o Brasil pretende aproveitar o protagonismo neste tipo de fórum para propor a reglobalização em bases ambientais e sociais.
Taxação, dívida e sustentabilidade são assuntos a serem tratados pelo grupo. O ministro disse que a Índia, que presidiu o grupo antes do Brasil, deixou de legado um trabalho que precisa ser respeito para não haver descontinuidade.
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“Há compromisso com a Índia de que vamos dar sequência”, declarou Haddad em evento do Itaú BBA, ressaltando, porém, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer deixar sua marca.
(Com Agências)