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A Abit, entidade que representa a indústria têxtil, manifestou preocupação com a reversão gradual da desoneração da folha de pagamentos, que tem o setor entre os 17 beneficiados. A associação diz em nota que reconhece o esforço do governo para atingir a meta de zerar o déficit das contas primárias no ano que vem. Porém, alerta que a reoneração parcial da folha pode afetar parte dos 1,5 milhão de postos de trabalho formais mantidos pelo setor.
Embora pondere que vai aguardar a edição da medida provisória antes de emitir um pronunciamento mais detalhado, a Abit lamenta a ausência, no pacote anunciado hoje pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da taxação das compras de até US$ 50 em plataformas internacionais de comércio eletrônico.
“Enquanto o setor produtivo brasileiro sofre com a elevada carga tributária do País, fabricantes e comerciantes estrangeiros valem-se da isenção e com isto competem de maneira não isonômica com os agentes econômicos brasileiros”, reclama a Abit.
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Colocando-se à disposição ao diálogo com o ministério da Fazenda e o Congresso, a entidade reivindica uma proposta definitiva sobre a tributação da folha salarial na próxima etapa da reforma tributária, que vai tratar do imposto de renda.