SÃO PAULO – Faltam pouco menos de 24h para a abertura dos locais de votação para as eleições municipais de 2020. O pleito definirá a escolha de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos 5.568 municípios brasileiros pelos próximos quatro anos.
Para os moradores de pelo menos 98% das cidades do país, os novos incumbentes serão escolhidos direto no primeiro turno. Mas em 95 dos municípios mais populosos, existe a possibilidade de a decisão ficar para o segundo turno, marcado para daqui a duas semanas, em 29 de novembro.
Leia também: Eleições municipais 2020: o que você precisa saber antes de votar
Isso acontece caso nenhuma das chapas que disputam o comando do Poder Executivo local alcance a maioria absoluta dos votos válidos – ou seja, desconsiderando votos em branco e nulos.
A julgar pelas pesquisas de intenção de voto mais recentes, o segundo turno é a tendência para a maior parte das capitais. Em muitos casos, como Recife (PE), São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Rio Branco (AC), a disputa está tão acirrada que é difícil fazer uma aposta segunda sobre os candidatos que avançarão para a fase final (veja os detalhes no quadro ao final da matéria).
Até o momento, os levantamentos indicam que o continuísmo pode ser um trunfo nas atuais eleições e que outsiders talvez não tenham o mesmo espaço de 2018. Boa parte dos candidatos à reeleição aparecem nas pesquisas com chances concretas de ir ao segundo turno. Em alguns casos, há inclusive chances de vitória direto no primeiro turno.
Leia também: Um resumo da disputa pela prefeitura nas 10 principais capitais
É o que se observa em Natal (RN), do candidato Álvaro Dias (PSDB), Campo Grande (MS), de Marquinhos Trad (PSD), Belo Horizonte (MG), de Alexandre Kalil (PSD), Curitiba (PR), de Rafael Greca (DEM), e Florianópolis (SC), de Gean Loureiro (DEM).
Em Salvador (BA), o candidato Bruno Reis (DEM), atual vice-prefeito na gestão ACM Neto (DEM), lidera com ampla vantagem a disputa e também tem boas chances de vitória sem necessidade de disputa em segundo turno.
Além das capitais em que os levantamentos indicam possibilidade de um candidato atingir mais da metade dos votos válidos, Palmas (TO) não terá segundo turno. Mesmo que por lá a vantagem da atual prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) sobre seus adversários não seja tão elástica, o município tem apenas 180.524 eleitores – 19.476 a menos do que o mínimo estabelecido para que possa haver segundo turno.
O quadro a seguir mostra uma fotografia completa da disputa nas capitais, com os quatro candidatos mais bem posicionados em cada município, segundo as pesquisas. Note que nos levantamentos mais recentes contabilizam os votos válidos (ou seja, excluindo brancos, nulos e indecisos), metodologia usada na votação.
You must be logged in to post a comment.