Rodrigo Azevedo: conheça o ex-diretor do BC e gestor da Ibiuna, que estará na Expert XP 2024

Fundo Macro da Ibiuna Rodrigo Azevedo, sócio da gestora Ibiuna
(Divulgação)
Nome completo:Rodrigo Telles da Rocha Azevedo
Local de nascimento:Porto Alegre
Ocupação:Sócio-fundador da Ibiuna Investimentos
Patrimônio sob administração da Ibiuna:R$ 21 bilhões

Quem é Rodrigo Azevedo

Rodrigo Azevedo foi diretor de Política Monetária do Banco Central entre 2004 e 2007. Além de se reunir com outros membros da instituição no Comitê de Política Monetária (Copom) para tomar importantes decisões, esteve próximo de temas mais agudos do mercado, como operações bancárias, sistema de pagamentos e gestão de reservas internacionais.

Rodrigo Azevedo é um dos convidados ilustres da Expert XP 2024, maior festival de investimentos do mundo, que acontece nos dias 30 e 31 de agosto, em São Paulo.

Economista formado pela USP, com mestrado e doutorado pela University of Illinois at Urbana-Champaign (EUA), foi diretor da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) entre 2009 e 2012, economista-chefe do Banco Credit Suisse First Boston no Brasil e economista sênior do Banco de Investimentos Garantia. Foi ainda sócio da JGP Gestão de Recursos.

Em 2010, ele deixou a JGP para ajudar a criar a Ibiuna Investimentos, gestora de recursos com mais de R$ 21 bilhões de ativos sob gestão, distribuídos em fundos macro, de crédito e de ações.

Com larga experiência, o executivo tem olhar atento ao comportamento da economia brasileira, mas também na sua relação comercial e financeira com o resto do mundo. 

Olhar criterioso

Para o economista, observar as taxas locais, como câmbio, juros e inflação, é apenas uma das premissas de mercado. Para ele, os índices internacionais são extremamente influentes – notadamente os dos Estados Unidos, especialmente quando se encontra em meio a períodos eleitorais.

Profundo conhecedor de política monetária, o ex-diretor do BC gosta de enxergar a Selic na sua variação com outras taxas de juros internacionais. Na época da sabatina no Senado para assumir o cargo na diretoria da instituição, já se mostrava favorável à autonomia do Banco Central.

Em abril de 2024, durante o evento Z Summit, em São Paulo, Azevedo disse que a economia brasileira é integrada “comercial e financeiramente” com o resto do mundo, então o que acontece lá fora impacta os mercados domésticos. “Olhar a taxa Selic é super importante, mas também é importante olhar no relativo. Ter uma visão global é importante”, falou.