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Não é novidade que o home office impôs um enorme desafio para as empresas e funcionários. No entanto, a necessidade de passar pelo processo de adaptação da nova realidade da pandemia em um período curto de tempo trouxe muitos aprendizados. As operações da Intel, uma das maiores fabricantes de processadores e semicondutores do mundo, são a espinha dorsal das cadeias de suprimentos globais que fornecem equipamentos e soluções para combater a pandemia de COVID-19, além de garantir a produtividade de pessoas e empresas em um cenário totalmente inédito.
O exercício dessas atividades em casa movimentou a indústria de eletrônicos. De acordo com o International Data Corporation, no ano passado, a venda de notebooks e desktops aumentou 13% em relação a 2019. Como uma das principais fabricantes de componentes eletrônicos do mundo, a demanda pelos produtos da Intel deu um salto.
Muitas empresas compraram notebooks para seus funcionários, e muitas famílias trocaram seus computadores antigos ou optaram por adquirir novos aparelhos. “Mesmo com os desafios adicionais impostos pela pandemia, nos últimos 3 anos, dobramos a capacidade de produção das principais linhas de produtos”, diz Carlos Buarque, diretor de Marketing da Intel Brasil. “Inclusive, anunciamos planos de expansão de fábricas, com investimento inicial estimado em US$ 20 bilhões para os próximos 5 anos”, finaliza.
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Para além do home office, os processadores se tornaram componentes ainda mais importantes nesse momento de crise. Alguns equipamentos médicos, como respiradores, usam processadores programáveis da Intel. Graças à tecnologia Intel, clientes puderam oferecer serviços, ferramentas e infraestruturas vitais a milhões de pessoas que estão combatendo diretamente o vírus, cuidando dos infectados ou ajudando a garantir a segurança dos demais.
Resposta à mudança
O sucesso no processo de adaptação à realidade da pandemia dentro da companhia refletiu um plano rápido de ação. Em menos de 48 horas, os 110 mil funcionários e contratados passaram a trabalhar exclusivamente em suas casas.
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Para organizar essa mudança, a Intel contou com uma equipe preparada para lidar com emergências, a Pandemic Leadership Team (Time de Liderança Pandêmica em português), que alertou sobre a gravidade do Covid-19. A partir dessa avaliação, foram criadas medidas de precaução e segurança.
Nova dinâmica na linha de montagem
Uma das mudanças foi adaptar a tecnologia da linha de montagem para permitir aos técnicos a capacidade de monitorar e gerenciar a operação da fábrica de maneira remota. Para atender a essa demanda em nível global, o departamento de Tecnologia da Informação (TI) da Intel construiu uma plataforma de hardware e software.
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“Também ampliamos o software que ajuda os fornecedores, engenheiros de fábrica e técnicos a controlarem os equipamentos de seus computadores, à distância”, afirma Buarque.
Outro importante ponto de atenção da Intel foi manter a integração das equipes dos departamentos administrativos no regime de trabalho remoto. Na operação do Brasil, por exemplo, como a empresa não tem fábricas, o foco esteve em manter próximos os times de Marketing e Vendas, que já lidavam com o trabalho remoto. Como resposta, a empresa contabilizou avanços significativos nas dinâmicas de encontros virtuais e em projetos que já estavam sendo desenvolvidos antes da pandemia.
Desafios
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A sobrecarga dos servidores com o aumento repentino de dados nas redes privadas “VPNs” por conta do trabalho remoto foi um dos principais desafios no começo da migração para o home office. Em vez de adicionar mais servidores nos data centers, os gestores optaram por migrar as cargas de trabalho com maior volume para a nuvem.
Os processos também sofreram alterações. “Tivemos que abrir exceções em nossos procedimentos de compras”, diz Buarque. Nessa jornada de mudanças, a Intel contou com a colaboração dos parceiros – desde os fornecedores de insumos até aqueles que fazem a comunicação com o consumidor final. “Foi um movimento essencial para conseguirmos atender toda essa demanda adicional”, afirma Buarque.
Aprendizado
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Apesar da mudança abrupta na forma de trabalhar em grande parte das suas equipes, a companhia verificou ganhos significativos de produtividade conforme foram feitos os ajustes para aprimorar o trabalho remoto.
Os resultados ficaram ainda mais perceptíveis quando os times entendiam como trabalhar dessa nova forma. “Além da tecnologia, é fundamental que as pessoas também recebam treinamentos”, diz Buarque.
Diante do resultado, a Intel encarou o novo cenário do mundo como um momento para acelerar a transformação do modelo de trabalho. Neste ano, a empresa começa a oferecer opções aprimoradas de flexibilidade, com intuito de proporcionar aos funcionários e às necessidades comerciais uma maneira de exercer as suas funções que faça mais sentido. Há três modelos sendo planejados: trabalho no local, híbrido e virtual.