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XP reduz custo para quem quer investir em dólar – taxa pode cair para até 1%

O percentual pode chegar a até 1% dependendo do valor da transação e do tipo de cliente da empresa

Equipe InfoMoney

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A XP (XPBR31) anunciou, nesta segunda-feira (13), uma significativa redução no spread de câmbio em suas plataformas de investimento global, avançando na proposta de flexibilização do acesso aos investimentos no exterior e oferecendo uma proposta de valor ainda mais atrativa para os clientes da casa.

Investindo em dólar: super combo gratuito; destrave os presentes criados pela XP

“Com o aumento do dólar e a crescente demanda por internacionalização de carteiras de investimento, a XP reconhece a importância de oferecer soluções acessíveis e competitivas”, afirma Lucas Faria, da XP Internacional. “As novas taxas de spread visam não apenas fortalecer nossa posição em um mercado competitivo, mas também proporcionar condições diferenciadas que maximizam as oportunidades de investimento”, complementa.

De acordo com o executivo, a redução das taxas de spread reflete a visão da XP de democratizar o acesso a produtos e serviços financeiros de alta qualidade, combinando preços atrativos com soluções flexíveis que se adaptam às necessidades dos clientes. Essa estratégia de segmentação permite que a XP atenda de forma mais eficaz as diferentes necessidades de seus clientes, oferecendo condições diferenciadas com base no perfil e volume de investimento.

Para investidores com mais de R$ 10 milhões, por exemplo, o spread será reduzido de 2,25% para 1,5%, podendo chegar a até 1% dependendo do valor da transação. As taxas para os demais segmentos de clientes variam conforme abaixo.

Patrimônio Líquido InvestidoFaixa de spread
0 a R$ 300 milDe 2,25% a 1,55%
R$ 300 mil a R$ 3 milhõesDe 1,90% a 1,45%
R$ 3 milhões a R$ 10 milhõesDe 1,75% a 1,30%
Acima de R$ 10 milhõesDe 1,50% a 1,0% 

“A diversificação internacional da carteira de investimentos é uma demanda crescente entre os clientes brasileiros, seja pela preservação do patrimônio ou para facilitar gastos no exterior e planejar viagens internacionais”, destaca Diego Correia, líder executivo na área de investimentos internacionais da XP. “Mesmo com a valorização do dólar, observamos um aumento na procura pela dolarização do portfólio. Por isso, estamos flexibilizando a taxa de câmbio para melhor atender às necessidades dos clientes.”

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Além da redução do spread, a XP já havia anunciado anteriormente a diminuição do investimento mínimo em ativos de renda fixa estadunidenses para US$ 1 mil, anteriormente fixado em US$ 5 mil. Essa mudança reforça o compromisso da XP em tornar os investimentos internacionais mais acessíveis e alinhados com as expectativas de seus clientes.

Por que dolarizar o portfólio

Quem tinha posição internacional na carteira de investimentos em 2024 não deve ter visto os retornos tão prejudicados pelos ativos locais como quem estava concentrado no Brasil.

No período, o dólar subiu 27%, o S&P 500 ganhou 24,9% e o Nasdaq 25,6%. Já por aqui, o Ibovespa perdeu 10,4% e o Ifix caiu 6%. O índice que sobreviveu à sangria foi justamente o de recibo de ações internacionais, o BDRX, com alta de 72,19%. 

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A redução das taxas, diz a XP, tem como objetivo estimular e garantir maior acesso a quem busca uma maior diversificação do portfólio.

“Nossos clientes terão melhores condições para acessar os ativos internacionais”, destaca comunicado da XP. “Será possível diversificar a carteira com mais de 10 mil ativos listados nas maiores bolsas do mundo”, complementa.

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real foi a moeda que mais se desvalorizou no ano frente às 20 divisas mais negociadas no mundo. A perda ante o dólar já supera 21% até 17 de dezembro. Isso, por outro lado, significa que investimentos feitos em dólar acumulam não só a valorização do ativo, como também os ganhos da própria moeda.

Para se ter uma ideia, até novembro, o retorno das ações americanas do S&P 500 somava 48% no ano, considerando tanto o rendimento dos papeis como do próprio dólar.  

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