Publicidade
O último mês de 2024 tem uma agenda de proventos recheada na Bolsa brasileira, com pelo menos 33 companhias agendando distribuições. Entre as pagadoras frequentes, cinco se destacam como as favoritaras das corretoras para investir em dezembro.
É o que mostra o compilado mensal feito pelo InfoMoney das recomendações de ações para dividendos apresentadas por nove corretoras. No total, 35 papéis com foco em proventos foram citados nos portfólios, mas somente cinco tiveram quatro indicações ou mais para entrar na lista das mais recomendadas em dezembro.
Leia também: Agenda de dividendos de dezembro tem pagamentos de Petrobras, Banco do Brasil e Itaú
Petrobras (PETR4) manteve a liderança da lista que, na comparação com novembro, teve as saídas de Bradespar (BRAP4), Isa Cteep (TRPL4), Vibra (VBBR3), Itaú (ITUB4) e BB Seguridade (BBSE3).
Confira a lista completa das ações de dividendos mais recomendadas para dezembro e o dividend yield (retorno com dividendos) de cada uma em 12 meses até novembro:
Empresa | Nº de recomendações | Dividend Yield (%) |
Petrobras (PETR4) | 7 | 13,99 |
Telefônica Brasil (VIVT3) | 5 | 3,17 |
Banco do Brasil (BBAS3) | 4 | 9,6 |
Copel (CPLE6) | 4 | 2,27 |
Vale (VALE3) | 4 | 6,54 |
Petrobras (PETR4)
É a ação com maior peso na carteira de dividendos do Santander (13%). Ao analisar os resultados do terceiro trimestre, o banco diz que “o balanço patrimonial da Petrobras permaneceu sólido” e isto “deve permitir mais pagamentos de dividendos extraordinários – como o dividendo de R$ 1,55 por ação anunciado em 21 de novembro”.
Continua depois da publicidade
Telefônica Brasil (VIVT3)
A Planner manteve a ação em sua carteira de dividendos “na expectativa de anúncio de mais um provento em antecipação ao valor de distribuição do ano”. Em relatório, a corretora explica que até 2026 a companhia quer distribuir recursos aos acionistas em valor igual ou superior a 100% do lucro líquido apurado em cada ano via dividendos, juros sobre capital próprio, reduções de capital social e recompra de ações de própria emissão.
Banco do Brasil (BBAS3)
Novidade na carteira da XP, o banco tem “valuation descontado, capacidade de diversificar suas fontes de receita, profunda revisão da sua estrutura de custos e despesas e forte geração de fluxo de caixa que deverá deixar espaço para a manutenção de uma remuneração robusta aos acionistas”.
Copel (CPLE6)
A empresa Paranaense “está priorizando o forte crescimento orgânico do negócio de distribuição, com grande desembolso de capex esperado para os próximos anos” e vem acelerando o processo desalavancagem”, destaca a Terra Investimentos. Para a corretora, “parece exagerado” que a empresa venha apresentando desempenho inferior ao setor, “dado o risco relativamente menor, já que não está exposta ao processo de renovação das concessões de distribuição vincendas entre 2025 e 2031”.
Continua depois da publicidade
Vale (VALE3)
O BTG Pactual reconhece que o cenário macro, especialmente na China, adiciona pressão no segmento de aço e “cria um desafio significativo para os preços do minério de ferro”, mas indica a mineradora para a carteira de dividendos já que “sua forte exposição ao dólar beneficia a tese neste momento, com 100% da receita e 40% do custo em dólar”.