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O dia foi de leve alta para os fundos imobiliários. O Ifix – principal índice de FIIs da B3 – avançou 0,5% nesta sexta-feira (18), terminando o dia aos 2.878 pontos.
Maiores altas desta sexta-feira (18):
| Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
| KISU11 | KILIMA | Títulos e Val. Mob. | 3,08 |
| NSLU11 | Hospital Nossa Senhora de Lourdes | Hospital | 2,92 |
| KNRI11 | Kinea Renda Imobiliária | Híbrido | 2,74 |
| BLMR11 | Bluemacaw Renda+ FOF | FoF | 2,48 |
| HSML11 | HSI MALL | Shoppings | 1,66 |
Fonte: B3
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Maiores baixas desta sexta-feira (18):
| Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
| ARCT11 | Riza Arctium Real Estate | Híbrido | -1,13 |
| MGFF11 | Mogno | FoF | -1,23 |
| AIEC11 | Autonomy Edifícios | Lajes Corporativas | -1,37 |
| PATL11 | Pátria Logística | Logística | -1,48 |
| BLMG11 | Bluemacaw Logística | Logística | -1,85 |
Fonte: B3
A incorporação do fundo imobiliário BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11) pelo BTG Pactual Fundo de CRI (FEXC11), que havia sido proposta pela gestora no início de novembro, foi aprovada pelos cotistas em consulta realizada nas últimas duas semanas, dando origem a um novo FII de “papel” com mais de R$ 1 bilhão em patrimônio – o BTCI11.
A partir do dia 28 de novembro, o BTCR11 deixará de existir e o FEXC11 terá tanto seu nome de pregão quanto seu ticker de negociação alterados. O fundo passará a se chamar FII BTG CRI e será negociado sob o código BTCI11, informou o BTG Pactual em fato relevante nesta quinta-feira (17).
A incorporação havia sido proposta, segundo a gestora, para trazer valor aos cotistas. “A base maior de investidores do fundo consolidado abrirá espaço para um aumento de liquidez, assim como o maior tamanho do fundo representará uma relevante força comercial para novas estruturações de operações”, argumentou em material divulgado no início do mês.
“O cotista do fundo consolidado contará com uma carteira sólida essencialmente viés high grade, com amplas e sólidas garantias, operações essas em sua maioria estruturadas e/ou originadas por um time qualificado de especialistas imobiliários e de crédito do BTG Pactual, e presentes agora em um portfólio ainda mais pulverizado e diversificado”, diz o documento.
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O FEXC11 foi criado em 2008, um momento de mercado em que prevaleciam os CRIs lastreados em contratos de financiamento imobiliário pulverizados, firmados com centenas de pessoas físicas.
“Com o passar dos anos e com o amadurecimento da indústria, esse perfil de papéis foi perdendo espaço no portfólio do FEXC, devido (i) às amortizações que ocorreram ao longo dos anos, (ii) à perda de espaço do crédito cedido pelas incorporadoras em favor do mais atrativo crédito bancário, bem como (iii) ao forte crescimento do mercado de papéis voltados ao crédito concentrado em poucos devedores”, explica a gestora. O FEXC11 tem menos de 3% da sua carteira atual composta por esses papéis.
Já o BTCR11 foi estruturado dez anos mais tarde com o objetivo de ser um dos primeiros fundos de crédito imobiliário com ativismo na gestão, informa o documento. É focado em títulos do tipo high grade, créditos de qualidade superior com garantias sólidas e contrapartes renomadas.
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Mais recentemente, especialmente durante o período de taxas de juros historicamente baixas, o mercado de fundos de CRI high grade cresceu, com dezenas de gestores e fundos surgindo. Como o viés de risco do FEXC11 com o tempo assumiu essa mesma roupagem, investidores e analistas frequentemente questionavam qual era, afinal, a diferença entre os dois fundos.
“Após um longo processo de análise e muita conversa com investidores, a gestora conclui ser saudável a combinação dos portfolios de FEXC11 e BTCR11, tendo em vista sua semelhança de perfil bem como sua compatibilidade em relação aos FII CRI pares na indústria”, explica o documento.
As semelhanças entre os dois fundos facilitaram o processo, diz o BTG. Tanto o BTCR11 quanto o FEXC11 têm tamanhos de patrimônio semelhantes, assim como nível de desconto das cotas em relação ao valor patrimonial (95,8% no caso do primeiro e 95,2% no segundo), liquidez diária (de aproximadamente R$ 900 mil por dia) e dividend yield (11,9% no caso do primeiro e 12,3% no segundo).
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Cada cota de FEXC11 dará ao investidor uma cota do BTCI11, enquanto cada cota do BTCR11 corresponderá a 1,03 cota do novo fundo. A taxa de administração do o BTCI11 foi fixada no menor valor entre os dois FIIs originais, ficando em 0,95% ao ano.
JASC11 fará oferta de R$ 120 milhões; RECT11 fecha novo contrato e reduz vacância
Confira as principais informações divulgadas pelos FIIs em fatos relevantes:
JASC11 aprova captação de R$ 120 milhões com nova oferta
O FII Jasc Renda Varejo Essencial ([ativo=JASC11]) aprovou a realização de uma oferta pública de distribuição, com esforços restritos de colocação. O objetivo é captar R$ 120 milhões com a emissão de 1,2 milhão de novas cotas, ao preço de R$ 100 cada.
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Os atuais cotistas do fundo terão direito de preferência, na proporção de 0,66 cota para cada uma já detida na data de corte, que firmada nesta quinta-feira (17). O período de exercício do direito de preferência será de dez dias.
RECT11 aluga sala em Santos e vacância cai para 14,18%
O FII REC Renda Imobiliária (RECT11) fechou um contrato de aluguel de uma sala no Condomínio Edifício Parque Ana Costa, em Santos, no litoral paulista, com a Agência Maríta Naabsa. O contrato, com prazo de 60 meses, abrange uma área alugada de 125,55 m².
Após essa locação, a taxa de vacância do FII será de 14,18%, sem resultar em impactos imediatos na distribuição de rendimentos.
Dividendos hoje
Confira os FIIs que distribuem rendimentos nesta sexta-feira (18):
| Ticker | Fundo | Rendimento |
| RBRM11 | RBR DESENVOLVIMENTO | R$ 2.891,91 |
| PQDP11 | Parque Dom Pedro | R$ 18,55 |
| SHDP11 | SHOPPING PARQUE DOM PEDRO | R$ 7,33 |
| HCRI11 | HOSPITAL DA CRIANCA | R$ 2,49 |
| HGIC11 | HGI CREDIT | R$ 1,21 |
| BRLA11 | BRL PROPERTIES | R$ 1,09 |
| BLUR11 | BLUE RECEBÍVEIS | R$ 1,03 |
| RBRY11 | RBR HIGH YIELD | R$ 1,00 |
| WSEC11 | WARREN SECURITIES | R$ 0,90 |
| IBCR11 | CRI BREI | R$ 0,90 |
| IRDM11 | IRIDIUM RECEBÍVEIS | R$ 0,79 |
| CXAG11 | CAIXA AGENCIAS | R$ 0,75 |
| IRIM11 | IRIDIUM CRI | R$ 0,70 |
| RBRR11 | RBR HIGH GRADE | R$ 0,70 |
| RBRF11 | RBR ALPHA | R$ 0,63 |
| CPFF11 | CAPITANIA FOF | R$ 0,62 |
| MGFF11 | Mogno FoF | R$ 0,53 |
| TRNT11 | TORRE NORTE | R$ 0,32 |
Giro imobiliário: FIIs de “papel”, lajes e híbridos estão entre os mais baratos da B3
XPPR11, TORD11, HCTR11 e IBCR11 são os FIIs mais baratos do mercado, indica Órama
Quatro fundos imobiliários de “papel”, de lajes corporativas e híbridos estão entre os mais baratos da B3 atualmente, segundo um relatório elaborado pela Órama Investimentos. As carteiras em questão são as do XP Properties (XPPR11), do Tordesilhas (TORD11), do Hectare (HCTR11) e do CRI Integral Brei (IBCR11).
O levantamento mensal, intitulado “Quem tá barato”, cruza dois indicadores para apontar os FIIs mais descontados do mercado. Um é a taxa de retorno com dividendos (dividend yield) e o outro é o P/VPA (preço sobre o valor patrimonial) do fundo. O P/VPA compara as cotações praticadas na Bolsa com o valor patrimonial do FII, considerado o seu preço “justo”.
As notas do ranking da Órama procuram ajudar o investidor a selecionar melhor os fundos imobiliários em meio ao grande número de carteiras disponíveis para negociação. Atualmente, existem 441 FIIs listados na B3. Quanto mais alta a nota, melhor é a relação entre os dividendos pagos pela carteira e o preço da cota negociada na Bolsa, segundo a corretora.
Dos 30 fundos pinçados pela Órama, o fundo de lajes corporativas XPPR11 é o que apresenta a maior nota – ou seja, é o que está mais barato relativamente aos dividendos que proporciona aos cotistas. Confira a lista completa.