A bolsa de valores tem como premissa básica a avaliação de empresas por investidores e, consequentemente, a compra ou não de tais ativos analisados.
Uma empresa sólida, que apresenta bons resultados continuamente e paga dividendos, tende a se valorizar cada vez mais no longo prazo.
Isso não impede, no entanto, que oscilações políticas, macroeconômicas, setoriais e principalmente problemas internos nas próprias companhias afetem o valor de suas ações no curto prazo. Cabe ao investidor antever estes movimentos e utilizar ferramentas da própria bolsa, como as opções, para maximizar seus lucros.
Quando os papéis da Petrobras despencaram mais de 20% em fevereiro de 2021, por exemplo, quem estava bem informado diminuiu suas perdas e até ganhou dinheiro. A situação já vinha se desenhando há meses, com o presidente Jair Bolsonaro indicando que a realizaria mudanças no comando da estatal.
Da mesma forma, quem tem experiência no mercado também sabia que o tombo dos papéis da petroleira, à altura, provavelmente tinha sido duro demais. Resultado: a empresa anunciou lucro de R$ 42,8 bilhões no 2º trimestre de 2021, garantiu o pagamento de dividendos gordos aos acionistas e voltou a se aproximar do patamar dos R$ 30.
Obviamente, quem estava comprado em PETR3 e PETR4 conseguiu uma boa valorização do seu capital em um curto espaço de tempo. Mas também ganharam, e possivelmente em uma intensidade maior, aqueles investidores que tinham opções que apostavam na alta dessas mesmas ações.
E é exatamente isso que mostra Su Choung Wei, analista de Investimentos e professor de finanças, no curso gratuito As sementes do dinheiro. Nele, você pode ter acesso ao conhecimento necessário para transformar as opções em fonte recorrente de ganhos. Veja abaixo alguns dos conceitos que você aprenderá nas aulas e inscreva-se para ter acesso gratuito ao conteúdo completo.
Trava de alta
As opções, como citado acima, são utilizadas por milionários e tesourarias para amplificar seus ganhos na bolsa. Obviamente, e como de praxe na renda variável, há riscos envolvidos neste tipo de operação. Pensando nisso, Su apresenta aos seus alunos, entre outros conceitos, mecanismos para aumentar a segurança do procedimento e limitar as possibilidades de perda, as travas.
Como o próprio nome sugere, tratam-se de operações estruturadas (que utilizam duas ou mais opções) para controlar, na medida do possível, os resultados de um investimento. No caso específico da trava de alta, elas servem para gerar lucros limitados se o preço do ativo em questão sobe.
Sim, você leu certo, o investidor estabelece um teto para o que pode ganhar. Mas, obviamente, também há um upside (e dos grandes): as possíveis perdas envolvidas no processo são mínimas e previamente estabelecidas, sem que precise haver custódia dos papéis em si.
Para isso, o investidor precisa realizar a operação de compra de uma opção dentro do dinheiro (do inglês in the money, sigla ITM)* e, ao mesmo tempo, estruturar a venda de uma call com preço fora do dinheiro (do inglês out of the money, sigla OTM)** e com a mesma data de vencimento.
A partir daí, já se sabe o prejuízo máximo da operação: como o investidor não é dono do papel, só paga pela estruturação e prêmio cobrado pelas calls em questão. O ganho máximo, por outro lado, corresponde à diferença entre os preços de exercício das duas operações.
Pareceu complicado? O analista dá um exemplo prático. No final de julho de 2021, e sem grandes ocorrências internas na empresa, ITUB4 tinha caído de R$ 31,50 para menos de R$ 29. Investidores, então, entraram comprados em uma opção com valor de R$ 30,03 e vendidos em outra, com strike em R$ 31,03.
O diferencial de preço por opção, que era de R$ 0,16 no momento da compra, subiu para mais de R$ 0,55 (aqui está o lucro) com a recuperação da empresa. “Ou seja, o risco era perder os R$ 0,16 centavos e o potencial máximo dessa trava era o resultado de R$ 1 (R$ 31,03 – R$30,03)”, diz.
“A função da opção, por via de regra, é se expor a uma oportunidade de investimento gastando pouco, e essa mesma lógica serve para a trava de alta. Ela pode substituir uma operação de compra de um ativo que o investidor acredita que vai subir e tem grande potencial caso seja feita com custos baixos.”
Su explica, por fim, que há uma infinidade de ferramentas como essa, que crescem em nível de complexidade e, naturalmente, em potencial de ganhos.
Então, se você se interessou pela modalidade, tem perfil de aderência a riscos e quer se aprofundar neste conceito e conhecer muitos outros, inscreva-se no curso gratuito As sementes do dinheiro, ministrado pelo analista de Investimentos e professor de finanças Su Choung Wei.
Glossário
*ITM – In the money
Quando dizemos que uma opção está dentro do dinheiro (in the money, ITM), isso quer dizer que a ação em
questão está sendo negociada no mercado à vista por um preço maior do que o exercício da opção. Neste caso, trata-se de um papel atrativo para venda ou, caso esteja vencendo, para ser exercido.
ATM – At the money
Uma opção está no dinheiro (at the money, ATM) quando o seu preço é equivalente ao da ação que está sendo negociada no mercado à vista.
**OTM – Out of the money
O termo fora do dinheiro (out of the money, OTM) é utilizado para caracterizar opções em que as ações correspondentes são estão sendo negociadas no mercado à vista por um preço menor do que o exercício da opção. Estes ativos vão perdendo valor com o tempo e, caso cheguem à validade sem alcançar o objetivo, viram pó.
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