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SÃO PAULO – O ex-publicitário e trader Ricardo Brasil acumula ganhos na Bolsa que superam R$ 5 milhões desde 2006, quando se tornou um “flipper” – nome dado a quem participa do IPO (sigla em inglês para Oferta Pública Inicial) de uma empresa e vende logo no pregão de estreia.
A estratégia dele é relativamente simples – e também não é novidade. Com esta nova leva de IPOs no Brasil, tudo indica que esta categoria de investidor voltará com força em 2018. Sua última operação vencedora foi com o IPO do Banco Inter, em que Ricardo Brasil ganhou R$ 24.024 em apenas alguns minutos do pregão de segunda-feira (30) no do Banco Inter.
As units, sob o ticker BIDI11, foram precificadas a R$ 74 no IPO na última quinta-feira (26) e o trader conseguiu um lucro de 14,81% ainda nos primeiros 25 minutos de operação da B3.
Agora ele segue de perto as negociações para a privatização da Eletrobras e a possibilidade da realização de um “follow on” ou oferta subsequente – operação em que a empresa capta recursos do mercados por meio da oferta de novas ações.
“Se fosse para apostar em alguma que dispare no longo prazo e que valha a pena segurar. Eu apostaria na Eletrobras. Não é um IPO, é um follow on e que certamente valerá a pena flippar ou segurar”, conta o trader.
Ele observa que, ainda para este ano, as aberturas de capital do Grupo SBF, Blau Farmacêuticas, DASS Nordeste Calçados e JHSF Malls também podem trazer boas oportunidades.
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Como entrar em um IPO
Participar de um IPO é relativamente simples para o investidor: basta solicitar a participação à corretora registrada na CVM com antecedência. Normalmente, este tipo de oferta aparece em destaque nas páginas iniciais dos servidores das corretoras, facilitando o processo.
A entrada em um IPO segue uma agenda específica. Em primeiro lugar, há a Publicação de Aviso ao Mercado e do Procedimento de Bookbuilding (construção do livro de ofertas); cerca de uma semana depois, vem o Período de Reservas – quando os investidores têm uma semana para efetivamente comprar os papéis.
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Posteriormente, fixa-se o preço por ação – dentro da faixa pré-determinada pela companhia. O banco Inter, por exemplo, fixou o preço próximo ao piso: R$ 18,50, sendo que a faixa ia de R$ 18 a R$ 23. Fixado o preço, se encerra o Bookbuilding e iniciando o Prazo para Exercício da Opção de Lote Suplementar, quando a empresa pode definir ofertar mais ações que o previsto inicialmente. Iniciam-se, depois disso, as negociações na B3 (momento de venda dos “flippers”), seguidas da Liquidação Financeira da operação e do encerramento do prazo para exercício da opção de lote suplementar.
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