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SÃO PAULO – Após a agência de classificação de risco Moody’s elevar o rating de dívida do Brasil, o que colocou o País na categoria grau de investimento pela metodologia da agência, o Tesouro Nacional enviou comunicado ao mercado no qual associou esta medida à firmeza e solidez da política econômica nacional e previu a possibilidade de grandes investidores migrarem para cá.
Nesta terça-feira (22), a Moody´s elevou as notas de dívida do Governo do Brasil, em moeda local e estrangeira, de Ba1 para Baa3, sendo incorporada também perspectiva positiva. Vale lembrar que a Moody’s era a única das três grandes agências de classificação de risco que ainda não havia concedido a nota ao Brasil.
De acordo com o Tesouro Nacional, o fato de uma instituição avaliadora de risco elevar o rating de dívida de um país para este nível reflete a capacidade deste governo arcar com suas dívidas pontualmente, o que contribui para atrair grandes investidores estrangeiros que apresentam certo temor ao aplicar seu capital em economias emergentes.
O menor risco de calote também cria condições mais favoráveis para as empresas situadas no País, já que dessa forma elas ganham espaço para ter sua classificação de risco elevada, o que potencialmente reduz seus custos de captação.
Posição de destaque
Além da importância na captação de novos investimentos e na obtenção de créditos no mercado, o Tesouro também ressalta a posição de destaque que o Brasil se encontra, visto que, desde setembro de 2008 – ápice da crise financeira -, a Moody’s elevou a nota de apenas seis países. Além disso, 18 nações viram seu rating serem rebaixados pela agência.
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“Tal fato demonstra que o pragmatismo da política econômica, sem perda da austeridade e da responsabilidade que a tem guiado, […] ajudou o País a evitar a desaceleração econômica, permitiu ao País reduzir os custos e riscos da gestão da dívida pública”, conclui o Tesouro Nacional em sua nota emitida ao mercado.