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As taxas dos títulos do Tesouro Direto voltaram a subir nesta quinta-feira (3) após uma pequena acomodação na véspera em repercussão à decisão da Moody’s de elevar o rating do Brasil de Ba2 para Ba1 — um nível abaixo do grau de investimento.
Os títulos de inflação de longo prazo passaram pelas maiores correções de prêmio na primeira atualização do dia. A taxa prefixada do Tesouro IPCA+ 2035 foi a 6,46% ao ano, o maior patamar em três meses, ante 6,38% no fechamento da véspera.
Desde julho, as taxas do título de 10 anos se afastaram do nível de 6,40%, retomado apenas nos últimos dias. Em 1º de outubro, o IPCA+ 2035 encerrou a sessão pagando juro real de 6,44% ao ano.
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O papel de inflação mais longo do Tesouro Direto, com vencimento em 2045, também teve recuperação forte, saindo de 6,32% na quarta-feira para 6,39% na manhã desta quinta. Entretanto, o mesmo título chegou a oferecer 6,42% além da inflação há pouco mais de uma semana.
O Tesouro IPCA+ 2029 foi o que teve a menor variação no dia, saindo de 6,55% na véspera para 6,59% hoje. Por ter um prazo de vencimento mais curto, o papel costuma ser o menos afetado pela repercussão da revisão do rating brasileiro, que está mais relacionado com a visão de longo prazo para os indicadores do País.
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As taxas do título de 2029 se acomodaram depois de renovarem a máxima em 12 meses em 23 de setembro, quando foram a 6,72% em resposta às revisões altistas do mercado para juros e inflação em 2024 e 2025.
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Prefixados
Os prêmios dos prefixados passaram por uma pequena recuperação, mas ainda acumulam ganhos obtidos na esteira do anúncio da Moody’s.
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Na primeira atualização do dia, o Tesouro Prefixado 2027 pagava 12,29% ao ano, ante 12,24% na véspera e 12,34% na terça-feira.
Já a taxa do papel com vencimento em 2031 foi a 12,47% nesta quinta, acima dos 12,39% de ontem e dos 12,53% do dia 1º de outubro.
Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto nesta quinta-feira (3), na atualização de 09h26:
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