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Os títulos públicos de renda fixa de curto prazo tiveram as melhores rentabilidades de setembro, com o Tesouro Selic registrando o melhor desempenho pelo segundo mês consecutivo, segundo a Anbima. O índice que a acompanha esses papéis, o IMA-S, teve alta de 0,87% no mês.
Essa é a carteira que tem a menor duração entre os índices de renda fixa da associação, durando apenas um dia útil. Além do destaque no mês, o IMA-S apresenta a maior rentabilidade do ano até agora: 8,20%.
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Para efeito comparativo, os papéis gerais que compõem a dívida pública renderam 0,34% no mês e chegam a ganhos de 4,99% no acumulado do ano, de acordo com o IMA (Índice de Mercado da Anbima).
O economista da associação avalia que os bons rendimentos da renda fixa no ano estão atrelados as questões fiscais e – após setembro – a alta de juros.
“As sinalizações do BC sobre manter os juros altos por um tempo maior do que o esperado e a reavaliação das contas fiscais do quarto bimestre mantiveram as incertezas dos investidores e a preferência por papéis de curto prazo, em um quadro típico de aversão ao risco” diz Marcelo Cidade, economista da Anbima.
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Entre os prefixados, os títulos com vencimento em até um ano avançaram 0,82%, segundo o índice IRF-M 1. Em 2024, a carteira teve crescimento de 7,18%. Já os papéis com prazo acima de um ano, refletidos no IRF-M 1+, renderam 0,11% no mês e 2,50% no ano.
Enquanto isso, o IMA-B 5, que acompanha o Tesouro IPCA com prazo até cinco anos, teve ganho de 0,40% em setembro e de 5,30% no ano. A carteira de maior prazo (IMA-B 5+), com papéis de vencimento acima de cinco anos, recuou 1,42% em setembro, acumulando perda de 2,62% no ano.