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Mesmo com a taxa básica de juros em ciclo de queda, o Tesouro Direto segue como o refúgio dos investidores brasileiros. O programa teve emissão líquida (saldo entre investimentos e resgates) de R$ 758,7 milhões em setembro, resultado de 586 mil operações que movimentaram R$ 3,2 bilhões no período. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (24) pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Investimentos de até R$ 1 mil representaram 63,1% das operações no mês. O valor médio das aplicações foi de R$ 5.455,25. O título mais comprado foi, novamente, o Tesouro Selic, que foi responsável por R$ 2,06 bilhões em vendas (64,4% do total).
Títulos atrelados a inflação (Tesouro IPCA+, IPCA+ com Juros Semestrais, Educa+, RendA+) somaram R$ 808,4 milhões em vendas (25,3% do total), enquanto os prefixados totalizaram R$ 331,3 milhões em vendas (10,4% do total) em setembro.
A STN destacou o crescimento do novo título de aposentadoria, o RendA+, que teve R$ 123,5 milhões em vendas e foi responsável por 3,9% do total de investimentos. O título caçula do Tesouro Direto, o Tesouro Educa+, somou R$ 30 milhões em vendas (0,9% do total).
A maior parte (49,3%) dos investimentos foi feita em papéis com vencimento entre cinco e dez anos. Titulo mais curtos, com vencimento entre um e cinco anos, corresponderam a 33,4% do total, enquanto os mais longos, com vencimento acima de dez anos, representaram 17,3% das aplicações.
Base segue crescendo
O total de investidores ativos no Tesouro Direto – que atualmente estão com saldo em aplicações no Programa – atingiu a marca de 2,4 milhões de pessoas após aumento de 29.784 investidores em setembro. Já o número de cadastrados no Programa aumentou em 354.641, crescimento de 22,1% em relação a setembro de 2022, atingindo a marca de 25,8 milhões.
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