Publicidade
O Tesouro Nacional lançou, nesta quinta-feira (19), o financiamento coletivo em títulos do Tesouro Educa+. Com a novidade, os responsáveis pela criança ou adolescente criam uma conta que pode ser alimentada por familiares e amigos. O programa foi batizado de Tesouro Direto Coletivo.
As campanhas precisam ter nome e descrição que ficarão visíveis para os apoiadores. O programa gera um link para ser compartilhado com potenciais colaboradores, que podem escolher o valor de sua contribuição e fazê-la via Pix.
Todos os participantes podem acompanhar o andamento do financiamento coletivo na plataforma do Tesouro Direto Coletivo com atualizações de quanto falta para alcançar o objetivo estabelecido.
A partir do momento em que o investimento é confirmado, o dinheiro já começa a render na plataforma. É possível criar um lembrete para contribuir com a campanha mensalmente.
Quem faz um investimento no Tesouro Direto Coletivo precisa se identificar com nome, CPF e email, mas não é preciso ter uma conta (com login e senha) para contribuir. A ideia, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, é facilitar os aportes regulares.
“Pela primeira vez na história do programa (Tesouro Direto) os investidores poderão criar campanhas colaborativas que utilizarão o Tesouro Educa+ para viabilizar a concretização do sonho do curso superior ou especializações que ampliam as oportunidades no futuro de cada criança”, disse o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.
Continua depois da publicidade
Leia mais:
Contas para menores de idade
O Tesouro Nacional ainda anunciou que agora é possível criar contas em nome de menores idade no Tesouro Direto. A abertura da conta pode ser feita através do Cad&Pag, sistema que integra dados do Tesouro Direto, Gov.br e instituições financeiras.
No site do Tesouro Direto, há a opção “Abra sua Conta”, que leva ao botão “Para o menor de idade”. A partir daí, o sistema mostra um tutorial de como abrir uma conta para seu filho, sobrinho ou neto.
Continua depois da publicidade
Como funciona o Tesouro Educa+
O investimento no Educa+ prevê dois períodos: um de acumulação e outro de conversão, exatamente como acontece nos planos de previdência privada que conhecemos.
No período de acumulação, o investidor adquire títulos periodicamente para formar o montante que será resgatado no futuro. Pelas regras do Tesouro Direto, as compras mensais de títulos devem respeitar o limite de R$ 1 milhão por CPF.
Já no período de conversão, o investidor começa a receber tudo o que foi aplicado, com acréscimo dos juros que capitalizaram durante os anos e corrigido pela inflação. No caso do Tesouro Educa+, os recebimentos ocorrem ao longo de cinco anos, em 60 parcelas mensais e consecutivas.
Continua depois da publicidade