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O rendimento de títulos do Tesouro Direto recua no início da sessão de desta sexta-feira (27). O mercado repercute dados de inflação nos Estados Unidos em dia de agenda local de indicadores esvaziada.
Mais cedo, o Departamento de Comércio americano mostrou que o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,3% em setembro ante agosto e 3,7% na comparação com o mesmo mês no ano passado.
O resultado ficou em linha com o que o mercado esperava, segundo o consenso Refinitiv de analistas.
No cenário local, a pauta mais acompanhada nos últimos dias é o Projeto de Lei que muda a tributação de fundos exclusivos e offshores, aprovado na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (25). Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse que o projeto pode gerar arrecadação maior do que a prevista inicialmente.
“Tem gente esperando até que possa haver um aumento da arrecadação, porque eles introduziram mecanismos que estimulam a adesão”, disse o ministro a jornalistas. “Como a alíquota ficou abaixo do previsto originalmente, talvez a adesão seja maior, justamente em virtude dos incentivos que o projeto gera”.
No Tesouro Direto, as taxas de títulos de inflação caíam na primeira atualização do dia, às 9h20. O Tesouro IPCA+ 2029 pagava juro real de 5,68% ao ano ante 5,78% no início da sessão de ontem. Já a taxa do Tesouro IPCA+ 2045 caía de 5,92% para 5,85%, enquanto a do papel com vencimento em 2055 recuava de 5,95% para 5,87%.
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Nos prefixados, o título com vencimento em 2026 entregava rentabilidade anual de 10,63% contra 10,76% na véspera. A taxa do Tesouro Prefixado 2029 recuava de 11,43% para 11,25%. Já o Tesouro Prefixado 2033 pagava 11,51% ao ano ante 11,67% ontem.
Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta sexta-feira (27):
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