Tempestade na Bolsa? Fundo que investe no exterior é “guarda-chuva” para proteção de patrimônio

Fernando Cortez, head of sales e diretor-vice-presidente da Schroders Brasil, é o convidado desta semana no programa Papo com Gestor

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O caos que se instalou no mercado doméstico em maio pode ser visto como apenas um chuvisco para uma gestora como a Schroders, que tem mais de 200 anos de experiência no mercado financeiro e já vivenciou crises bem piores e mais duradouras. Além da bagagem histórica, a gestora tem um motivo especial para ter saído praticamente ilesa da tormenta de maio: a aposta em estratégias descorrelacionadas do mercado doméstico. 

Foi assim que o fundo Schroder Liquid  Alternatives IE FIM conseguiu ficar praticamente estável (-0,03%) em um mês em que o câmbio flertou com R$ 3,80 e o Ibovespa despencou quase 11%, no seu pior desempenho em três anos e meio. O fundo multimercado tem hedge cambial e acessa as melhores estratégias – em fundos globais – com foco em retorno absoluto. Em entrevista ao programa Papo com Gestor desta semana (confira a entrevista completa no vídeo acima), Fernando Cortez, head of sales e diretor-vice-presidente da Schroders Brasil, detalhou as estratégias adotadas.

O portfólio do fundo é composto por 10 a 15 estratégias diferenciadas, com track record comprovado, e apenas 0,3 de correlação com os fundos multimercados em geral. A proposta do fundo se baseia em três pilares: 

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>> Diversificação de estratégias e gestores e liquidez semana
>> Eficiência na relação risco vs. retorno. Em 2017, o fundo rendeu 12,9% vs. 9,9% do CDI e volatlidade de 3%)
>> Baixa correlação com as principais classes de ativos e fundos multimercado brasileiros. Em cenário de estresse a correção pode ser até negativa

Atualmente, a carteira do fundo local é 60% composta por fundos de renda variável não direcional, como long&short e long biased. O restante da alocação está dividida em renda fixa de países emergentes e desenvolvidos e fundos sistemáticos/quantitativos.

Dessa forma, o fundo permite que o investidor tenha acesso a estratégias em escala global que dificilmente são replicadas no Brasil devido ao tamanho “restrito” do mercado brasileiro e sua alta correlação entre si, explica Cortez. 

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Embora a aplicação inicial mínima seja de apenas R$ 5 mil, o fundo é indicado apenas para investidores qualificados, ou seja, que tem aplicações financeiras de R$ 1 milhão ou mais, por se tratar de um ativo voltado para o mercado internacional. A taxa de administração é de 1%, sem taxa de performance, e resgate em D+7.

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Papo com Gestor é um programa de entrevistas semanais apresentado por Thiago Salomão, editor-chefe do InfoMoney. O programa é fruto de uma parceria com a XP Investimentos e trará toda semana uma entrevista com gestores que estão se destacando dentro da lista de fundos da plataforma digital da XP.

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