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SÃO PAULO – Os retornos oferecidos pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentavam queda na tarde desta quarta-feira (25).
No exterior, o mercado acompanhava o anúncio da abertura do processo de impeachment na Câmara dos Representantes contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, bem como retrocessos nas negociações comerciais entre chineses e americanos.
No Brasil, investidores repercutiam negativamente o atraso na tramitação da reforma da Previdência. De acordo com a presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS), a votação acontecerá apenas na semana que vem.
Com juros na mínima histórica e projeções ainda menores para a Selic até o fim do ano, como ficam os retornos dos investimentos em renda fixa e como o investidor conservador pode aplicar seu dinheiro? O InfoMoney conversou com especialistas do mercado para entender quais as alternativas com Selic a 5,5% ao ano. O resultado você confere aqui.
No Tesouro Direto, o papel indexado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com vencimento em 2024 pagava uma taxa anual de 2,68%, ante 2,70% na abertura do dia. O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 2.848,35 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 56,96 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).
Os títulos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam prêmio anual de 3,50%, ante 3,52% a.a. anteriormente.
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Já os títulos com rendimento prefixado, como o com prazo em 2022, oferecia retorno de 5,63% ao ano, ante 5,67% a.a. mais cedo, enquanto o retorno do título com vencimento em 2025 recuava de 6,82% para 6,75% ao ano.
Baixo risco, liquidez e acessibilidade
O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.
O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.
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O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.
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