SulAmérica aposta em ações e títulos de inflação

A gestora aponta que a economia brasileira vem dando sinais de melhora

Gabriella D'Andréa

Publicidade

SÃO PAULO – Os ativos atrelados à inflação continuam sendo uma das apostas da SulAmérica Investimentos. Em sua carta mensal aos cotistas, a gestora de recursos aponta que, com o fim dos cortes da Selic (o mercado espera que a taxa permaneça nos atuais 7,25%), a inflação deve continuar longe do centro da meta e os títulos ligados a ela devem ter boa performance. Quem também está em seu foco é o mercado de ações, já que a corretora acredita em uma recuperação da atividade econômica nos próximos meses, o que deve refletir nos resultados das empresas.

“A despeito do risco fiscal americano e da fraqueza da economia europeia, os sinais recentes dos indicadores econômicos globais sugerem alguma recuperação, ainda que moderada”, afirma a carta aos investidores.

Brasil
No Brasil, os especialistas da SulAmérica apontam que a economia vem dando alguns sinais de melhora: taxa de desemprego de 5,4%, produção industrial em alta e maior confiança do consumidor são alguns dos fatores que fundamentam essa conclusão.

Continua depois da publicidade

EUA
Os Estados Unidos vem apresentando indicadores econômicos positivos, principalmente no mercado imobiliário e na geração de novos empregos. Com o recuo nos preço do petróleo, a melhora no mercado imobiliário aliada ao baixo custo de financiamento, o consumidor viu seu poder de compra aumentar, o que sustentou a recuperação da atividade.

China
Na opinião da gestora, a economia chinesa também tem mostrado resultados melhores, com a recuperação dos investimentos em capital. Exportações e importações também cresceram, assim como indicadores qualitativos de atividade.

O minério de ferro também mostrou boa recuperação no mês de outubro (14,49%), depois de atingir fundo em setembro.

Continua depois da publicidade

Europa
Ao agir como credor de ultima instância, o BCE (Banco Comum Europeu) tem sido responsável por conter riscos sistemáticos, mesmo com a Espanha não querendo solicitar ajuda para segurar a crise pela qual passa.

Houve uma queda na pressão inflacionária por conta do recuo nos preços das commodities energéticas (petróleo). No entanto, os aumentos de impostos e cortes nos subsídios puxaram a margem da inflação, principalmente nos países periféricos.

Acompanhe as cotações de todos os fundos imobiliários negociados na BM&FBovespa:
http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-imobiliarios/cotacoes

ACESSO GRATUITO

CARTEIRA DE BONDS