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S&P 500 deve ir a 6.000, diz Morgan Stanley, que vê potencial nessas 4 ações

Para Andrew Slimmon, do Morgan Stanley, o comportamento recente do índice do medo (VIX) sinaliza solavancos no curto prazo, mas prognóstico é positivo

Lucas Gabriel Marins

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O S&P 500 conseguiu se recuperar da queda observada no início do mês, quando os mercados enfrentaram um pânico global, e alcançou sua 6ª sessão consecutiva de valorização na quinta-feira (15). O índice, no entanto, pode sofrer uma queda significativa no curto prazo, antes de iniciar uma tendência de alta mais consistente no final do ano.

Esse foi o cenário pintado por Andrew Slimmon, gestor sênior de portfólio do Morgan Stanley, em entrevista concedida à CNBC ontem.

Segundo o especialista, a recente disparada do VIX (“índice do medo”), que saltou mais de 100%, para 65, é um indicativo de que pode haver correção neste e no próximo mês. Ele falou que o índice do medo só atingiu níveis tão altos na crise financeira de 2008 e durante a pandemia do novo coronavírus.

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“Se há grandes picos, você tende a ter reverberações em algum ponto dos próximos meses, o que reforça a crença de que não podemos ficar confortáveis e achar que o pânico acabou”, disse. “Meados de agosto e início de setembro também costumam ser muito voláteis para ações”.

Rumo aos 6.000 pontos

Apesar da queda no terceiro trimestre, Slimmon acredita que o S&P 500 pode ficar próximo dos 6.000 pontos até o final do ano. Se a previsão se concretizar, seria uma valorização de quase 10%, visto que o índice fechou com alta de 1,61% ontem, aos 5.543 pontos.

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Ele falou que a alta pode ser puxada especialmente pelas big techs e empresas de inteligência artificial (IA), que, apesar de terem tido um primeiro semestre com valorizações de até três dígitos, caíram com as liquidações de julho e agosto.

“No quarto trimestre, se você quiser possuir as ações que foram vencedoras no primeiro semestre do ano, acho que elas voltarão com força”, disse, visto que “tiveram boas revisões após o anúncio dos lucros do segundo trimestre”.

O especialista nomeou quatro papéis no radar do Morgan Stanley: Nvidia (NVDC34), Amazon (AMZO34), Taiwan Semiconductor (TSMC34) e Novo Nordisk (N1VO34).