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Uma combinação singular de fatores coloca o Brasil como uma opção estratégica de investimento em renda variável. O início do ciclo dos cortes nos juros, o enfraquecimento da bolsa norte-americana, o descolamento dos outros emergentes e as perspectivas positivas para a Bolsa ajudam a explicar a estratégia da Schroders Brasil, que decidiu dobrar seu time de análise no país.
Com sede no Reino Unido há mais de 200 anos e atuação em 38 países, a gestora tem US$ 923,1 bilhões sob gestão, sendo um terço em renda variável, e está no Brasil há três décadas. Por aqui, é uma das 20 principais gestoras independentes e conta com mais de R$ 22 bilhões sob gestão.
Para reforçar sua presença, a casa anunciou a contratação de três especialistas para o escritório em São Paulo e agora tem cinco profissionais locais dedicados à análise e gestão de ações para clientes brasileiros e estrangeiros, liderados diretamente por Pablo Riveroll, CFA, Diretor de Renda Variável da Schroders para Brasil e América Latina, somando seis pessoas na equipe.
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“Para a Schroders global, o Brasil é um mercado com muitas oportunidades onde queremos expandir nossa presença. Atualmente, temos clientes locais e internacionais investindo através de nossa gestão e expertise na bolsa brasileira. Isso nos coloca como quinto maior investidor da B3, ou seja, a nossa representação é altamente relevante, o que nos dá acesso às principais empresas e agentes de mercado”, diz Daniel Celano, CFA, Diretor-Presidente da Schroders Brasil.
A gestora aposta em uma abordagem de longevidade, que se reflete nas estratégias de negócios, investimentos e retenção de talentos. Para se ter uma ideia, os especialistas em ações da Schroders no Brasil têm, em média, 12 anos de trabalho na empresa.
“Nosso plano é manter a geração de alpha, focando em janelas mais longas. E expandir a nossa atuação local, sendo reconhecidos como um dos principais nomes de gestão de renda variável no Brasil”, afirma Celano.
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Para Riveroll, a contratação de novos profissionais em renda variável aumenta a capacidade de análise e cobertura de ações.
Agora, a pesquisa será mais abrangente e além da tradicional cobertura de finanças, commodities, varejo, tecnologia, saúde, educação e indústrias, a nova equipe permitirá pesquisa aprofundada em setores com regulamentação complexa, como utilities, rodovias pedagiadas e telecomunicações, além de consumo, produtos alimentícios, varejistas discricionários e commodities leves.
Riveroll afirma que o cenário atual desenha oportunidades relevantes em renda variável e a gestora quer ser protagonista. “Nós vemos o momento atual como atrativo para Bolsa no Brasil e faz sentido expandirmos o time de análise local. Em termos de perspectivas, esperamos que as ações brasileiras tenham uma recuperação importante nos próximos 12 a 18 meses, ajudadas por uma maior clareza fiscal, flexibilização da política monetária e visto que os preços estão muito atrativos”, analisa.
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“Vamos continuar buscando excelência e maior reconhecimento como gestores especializados em pesquisa e seleção de ações em solo brasileiro”, completa.
A Schroders oferta três estratégias ativas de renda variável no Brasil, com diferentes objetivos de investimento. O seu fundo de ações Schroders Best Ideas FIA, por exemplo, mantém-se no primeiro quartil nos rankings comparativos de performance, sendo acreditado pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) com integração de sustentabilidade no seu processo de investimento.
Tecnologia no centro do negócio
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Além da expansão da equipe, a tecnologia está no centro do negócio da gestora. A Schroders tem uma área global dedicada a análise de dados (Big Data), que conta com cerca de 20 profissionais com profunda expertise. “Decidimos aumentar a capacidade de pesquisa de ações neste ano. Nosso time especializado nos dá escala em modelos quantitativos, análise ESG, trading eletrônico e utilização de big data na gestão de investimentos”, explica Celano.
A gestora utiliza Inteligência Artificial, algoritmos e machine learning para corroborar com o processo de pesquisa e conta com uma ampla gama de ferramentas proprietárias de análise integradas à equipe internacional. Isso inclui, por exemplo, a capacidade de comparar setores com base de dados e pesquisas próprias com apoio de mais de 100 analistas de investimentos baseados nos principais mercados do mundo.
“Todo esse capital humano e tecnológico fica à disposição dos gestores e analistas locais, que utilizam os recursos para responder a perguntas-chaves sobre teses de investimento”, explica Luiz Fernando Pedrinha, Diretor Comercial para Clientes Institucionais da Schroders Brasil.