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SÃO PAULO – O último domingo (13) foi bastante agitado para o cenário político brasileiro. Brasileiros de várias cidades se reuniram para protestar contra a administração atual da presidente Dilma Rousseff (PT), somente na Avenida Paulista, em São Paulo, 500 mil pessoas se reuniram para se manifestar, de acordo com o instituto Datafolha. Cada vez mais, analistas políticos e o mercado financeiro acreditam ser maior a chance de uma interrupção no mandato da atual presidente. Caso isso aconteça, quais são as melhores opções para investir?
Licelys Marques, assessora de investimentos da Praisce Capital, explica que muitos analistas acreditam em um rali de alta na bolsa de valores em caso de queda da atual administração. Assim, uma boa alternativa para aproveitar esse movimento seria aplicar em bons fundos de ações com gestores qualificados.
“As chances de você ganhar do Ibovespa são bem maiores quando contamos com a ajuda de um profissional para a escolha da cesta de ações. Embarcar sozinho e sem experiência na Bolsa de Valores pode resultar em prejuízos”, comenta Licelys.
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Já na renda fixa, o economista da Atlas Invest Max Scatimburgo explica que, com um possível impeachment, haveria uma tendência a ter queda de juros e, consequentemente, o momento atual seria de investir em títulos prefixados ou atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), em especial os do Teosuro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal.
Em relação ao dólar, Max explica que a tendência para o dólar nesse cenário também seria de queda, o que forçaria a inflação, inclusive, para baixo. Mesmo assim, a venda do dólar é uma operação muito arriscada para o investidor comum e o assessor de investimentos explica que uma boa opção podem ser as posições em mini dólar.
No entanto, é importante que o investidor entenda que, apesar de as chances parecerem maiores, nada garante que a atual presidente terá seu mandato encerrado antes de 2018. “O mercado já sinalizou, tanto através do dólar quanto das ações, que esta favorável ao impeachment. É claro que ainda existem riscos de não ocorrer (o impeachment), por isso qualquer posicionamento deve ser tomado com cautela”, explica Rafael Pavan, da RP Capital.
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