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SÃO PAULO – 2015 não tem sido o melhor dos anos para a economia brasileira. O país vive uma recessão com inflação alta e moeda depreciada. “O Brasil vive, além disso, um descontrole de gastos que estão causando a desconfiança do resto do mundo sobre sua capacidade de pagamento”, afirma o assessor de investimentos da Manhattan Investimentos Aldo Pessagno Neto.
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Em meio a esse cenário, onde o investidor pode aplicar seu dinheiro de modo a lucrar mais? “Minha recomendação (considerando uma alocação para longo prazo) diante desse cenário nebuloso é a cautela, mas nunca de modo excessivo, de maneira a perder oportunidades. E o que significa isso? Colocar tudo na poupança? Logicamente que não. A diversificação vale para qualquer cenário”, aponta Aldo.
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Assim, 65% da carteira ficaria alocado em títulos de renda fixa pós fixados. Essa parcela seria o “porto seguro” da carteira, composta em sua maior parte por fundos DI ou do título do Tesouro Direto, Tesouro Selic, trazendo assim liquidez e proteção em caso de mais alta de juros no país. “Uma pequena parte desse valor eu destinaria a Títulos Privados como CDB (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) para alavancagem da rentabilidade”, recomenda.
Outros 15% da carteira iriam para títulos de renda fixa atrelados à inflação. “O Tesouro IPCA+, do Tesouro Direto, é um dos meus títulos preferidos, pois é eficaz em qualquer cenário, já que garantem juros reais. A indicação de aplicação nesses títulos se reforça ainda mais agora devido às taxas altamente atrativas com que estão sendo emitidas”, explica Aldo.
Já outros 15% da carteira iriam para títulos de renda fixa prefixados. “Aqui eu apostaria em papeis como CDB, LCI e LCA prefixados para aproveitar as altas taxas com que estão sendo emitidos no momento. Hoje você pode encontrar CDBs remunerando em até 18% ao ano. Caso o cenário não seja tão nebuloso em um futuro próximo (com taxas de juros mais modestas e inflação controlada), você conseguiu travar excelentes taxas de retorno”, afirma o assessor de investimentos.
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Por fim, os 5% restante da carteira iriam para o mercado de ações. “A Bovespa está em um nível muito baixo, quando considerada em dólar. O cenário pessimista para a economia afasta os investidores da bolsa, o que pode gerar verdadeiras oportunidades de entrada. O cenário econômico não é bom para as empresas. Mas simplesmente sair, com medo de perder, é um erro. Investidores disciplinados com foco no longo prazo ficam muito felizes com esses períodos, pois podem comprar ativos a preços depreciados”, finaliza o especialista.
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