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A poupança continua sendo o investimento mais popular entre os brasileiros. De acordo com uma pesquisa recente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), cerca de 25% da população mantém parte de suas economias nesse produto.
Por causa do gosto dos brasileiros pela aplicação de renda fixa mais conhecida do Brasil, o InfoMoney simulou quanto R$ 100 mil rendem em um, dois e três anos na poupança.
Se um investidor alocasse esse montante na caderneta nesta terça-feira (8) e retirasse exatamente daqui um ano, conseguiria um rendimento líquido de R$ 7.511,64. Em dois anos, o valor pularia para R$ 15.587,54; em três, passararia a R$ 24.270,06.
O cálculo leva em consideração o rendimento da poupança mais a variação da Taxa Referencial (TR), uma taxa de juros usada como referência em algumas aplicações financeiras. A regra é a seguinte:
Se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano – caso atual, visto que a taxa básica está na casa dos 10,75% -, o rendimento da poupança será de 0,5% ao mês mais a variação da TR. Já se estiver igual a ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será equivalente a 70% da Selic mais a variação da TR.
Quanto rende R$ 100 mil na poupança:
Prazo | Poupança – 1 ano* | Poupança – 2 anos** | Poupança – 3 anos** |
Rendimento | R$ 7.511,64 | R$ 15.587,54 | R$ 24.270,06 |
Total | R$ 107.511,64 | R$ 115.587,54 | R$ 124.270,06 |
*TR (a.m) em 08/10/24: 0,1049 %
**Cálculo leva em consideração a TR de 08/10/24
Poupança vale a pena?
A poupança é simples, acessível para todo mundo e tem liquidez diária, além de ser isenta de taxas e imposto de renda (IR). No entanto, normalmente oferece menos rendimento do que outros produtos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDBs e LCIs/LCAs.
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Os mesmos R$ 100 mil, por exemplo, entregariam um rendimento líquido de R$ 8.564 no Tesouro Direto em um ano e de R$ 8.786 em um CDB no mesmo período, segundo cálculos.
Apesar de ainda ser a preferida dos brasileiros, o produto vem perdendo espaço para outras modalidades de investimento. De acordo com dados do Banco Central, a caderneta de poupança registrou R$ 7,140 bilhões em saques líquidos em setembro, o maior volume desde janeiro.