Por que o Goldman Sachs, um gigante de 150 anos, começou a olhar para criptomoedas?

Fundado em 1896, conhecido banco entrou no mercado cripto em 2021 e vem estreitando laços com o setor

Lucas Gabriel Marins

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Os bancos são movidos pelos desejos dos clientes. É por isso que o gigante dos investimentos Goldman Sachs, fundado em 1896 nos Estados Unidos, entrou no mercado de criptomoedas, segundo Mathew McDermott, chefe global de ativos digitais da empresa.

“Eu diria que o que os bancos fazem é impulsionado pela demanda dos clientes, e se eles desejam negociar produtos relacionados a cripto, queremos estar prontos para oferecer tanto quanto pudermos. Esse é um fator-chave”, falou ele nesta quarta-feira (29) na Consensus, maior feira de criptoativos do mundo, que ocorre entre hoje e o dia 31 de maio no Texas.

O Goldman Sachs ingressou no mercado de criptomoedas em maio de 2021 com uma mesa de negociação de derivativos vinculados ao Bitcoin (BTC). Na sequência, passou a ofertar também opções de Bitcoin e de Ethereum (ETH). No ano passado, o gigante dos investimentos se juntou à Microsoft e outras empresas para lançar uma rede blockchain.

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Além da necessidade de atender aos clientes, McDermott disse que o Goldman Sachs entrou no setor por causa dos benefícios da tecnologia cripto para o mercado tradicional. “Podemos ver o potencial de como a blockchain pode transformar o sistema tradicional, de modo a gerar mais eficiência para o modo como operamos”.

McDermott também falou sobre tokenização. Ele disse que a empresa optou por usar uma blockchain em suas operações porque os clientes conseguem perceber o impacto positivo. “Eles veem o potencial de digitalizar o ciclo de vida de diferentes classes de ativos e também enxergam o impacto no mercado de colateral, que você pode ver monetizar hoje”.

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Além do Goldman Sachs, outras personalidades, como Cathie Wood, Mike Novogratz e Tim Draper, participam da Consensus. Pela manhã, Cathie falou que a corrida eleitoral nos EUA contou para aval a ETFs (fundos de índice) de Ethereum, aprovados na semana passada. O InfoMoney faz a cobertura completa do evento.