Por que fundos dos EUA estão vendendo 10 ações – e comprando essas 3

Nos últimos meses, enquanto investidores avaliavam a direção da política monetária dos Estados Unidos, gestores de fundos mútuos internacionais realizaram ajustes significativos em seus portfólios.

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Por um lado, venderam ações de dez grandes empresas, incluindo big techs. Por outro, adquiriram papéis de companhias do setor financeiro, de aviação e de semicondutores. Esses dados são de um levantamento da Morningstar.

A ação mais vendida no último trimestre foi a Meta (M1TA34), dona do Facebook. Quatro dos fundos consultados se desfizeram dos papéis da companhia. Segundo o estudo, o movimento era esperado, visto que a ação já subiu 450% desde que atingiu seu preço mais baixo em 2022.

O segundo papel que mais saiu do portfólio dos gestores foi o da multinacional Oracle (ORCL34), que fornece tecnologias de banco de dados. Entre os gestores citados, três optaram por vender os títulos da firma, apesar das receitas robustas dos últimos meses em meio à demanda por sua infraestrutura em nuvem.

“A Oracle continua sendo o melhor fornecedor de bancos de dados e software locais. No entanto, não vemos a empresa na vanguarda das tendências recentes de software, e clientes novos e potenciais parecem estar olhando além da Oracle para atender às suas necessidades de banco de dados”, disse Julie Bhusal Sharma, analista da Morningstar.

A Uber (U1BE34), que anunciou em maio que vai investir R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos em sua expansão no Brasil, é a terceira da lista. Mas, apesar da elevada incerteza em relação ao fluxo de caixa da empresa, a ação da companhia está bastante valorizada, segundo a Morningstar.

Veja lista completa das 10 ações “gringas” mais vendidas:

Compras

Do outro lado, gestorem vêm comprando outras três principais empresas. A primeira delas é o BNP Paribas (BNP), o maior banco de capital aberto da França. Embora a instituição tenha um dos balanços mais fracos, “reportou lucros notavelmente consistentes ao longo da última década”, segundo a Morningstar.

O segundo da lista é a ASML (ASML34). A companhia, baseada em uma cidade no sul da Holanda com cerca de 45 mil habitantes, produz máquinas de US$ 150 milhões essenciais para a produção de chips de inteligência artificial.

Por fim, o último nome da nossa lista é a Airbus (AIR). Na semana passada, a ação da companhia chegou a cair 11% em meio a um alerta sobre os lucros e a uma previsão de menos entregas de aviões. Apesar do cenário, a Morningstar diz que a firma tem uma “ampla classificação com base na durabilidade de seus ativos intangíveis e nos custos de troca associados aos seus produtos”.

Veja lista das ações “gringas” mais compradas: