Perdido entre os relatórios de validação estatística? Entenda melhor suas razões

Hit Rate, Drawdown, MAE e MFE são algumas das variáveis que o trader deve avaliar ao desenvolver um sistema

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – Elaborar um sistema de operação está longe de ser uma tarefa fácil. Dissecar os indicadores técnicos, criar uma metodologia acima de tudo clara e objetiva, programá-la e testá-la demanda muito tempo e paciência por parte do trader, principalmente do iniciante.

Entretanto, criar um algoritmo que substitua você na tarefa de apertar o botão de compra ou venda, diminuindo, consequentemente, o nível de estresse do operador e sua dependência “não-econômica” pelo mercado, além do prazer de desenvolver cada vez mais estratégias para diferentes cenários, são algumas das recompensas do árduo trabalho.

Mas depois de todo o tempo despendido no projeto, como avaliar um sistema de operação? É preferível algo mais lucrativo, visando performance, ou mais conservador, com menor risco implícito? Ele precisa de ajustes?

Decifrando os relatórios

Ao rodar uma simulação, certamente você irá se deparar com este modelo de relatório, com inúmeras variáveis de rentabilidade, desempenho agregado e individual do sistema, curvas de capital, além das métricas de risco.

Para entender melhor os resultados, o renomado estrategista David Stendahl, autor de diversos livros sobre Trade System e Money Management, compilou em seu trabalho Evaluating Trading Performance as principais razões que o trader deve ficar atento ao validar seu sistema:

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Muita informação?
Somente nesta matéria foram enumerados 16 indicadores para avaliação de sistemas, sendo que existem outros milhares espalhados pelas plataformas de validação estatística, sem falar das curvas de capital e desempenho.

Em meio a este emaranhado de informação, o que privilegiar ao avaliar uma estratégia? Quais critérios realmente farão a diferença para o trader? Pergunta que será respondida em breve pelo sócio-diretor da Operação Consultoria, Rogério Passos.