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A VCDF, associação norte-americana criada para apoiar juridicamente vítimas de fraudes com cripto, criou um canal de atendimento para atender brasileiros lesados pela exchange FTX. O objetivo é reunir o máximo de vítimas para entrar com ações coletivas.
Estima-se que cerca de 135 mil residentes do país tenham perdido dinheiro na corretora cripto, que quebrou no final do ano passado e jogou o mercado cripto em uma de suas piores crises.
O canal foi feito em parceria com a empresa brasileira de relacionamento com o cliente Paschoalotto, baseada em Bauru (SP).
Eduardo Prandini, gerente de operações da Paschoalotto, explicou para o InfoMoney que a empresa disponibilizou uma linha nacional e outra internacional para atendimento. O atendimento é em português , tanto por ligação como por WhatsApp.
“No primeiro contato, nossa equipe coleta informações das vítimas, como nome completo, endereço, e-mail e comprovantes dos investimentos na exchange. Em seguida, a pessoa recebe um contrato, faz a validação das informações e assina eletronicamente. Por fim, o documento validado é enviado para a VCDF”.
No final do ano passado, um empresário brasileiro do mercado cripto começou a organizar uma ação coletiva para ajudar investidores locais. O projeto, no entanto, era direcionado a pessoas que perderam mais do que US$ 100 mil. No caso dessa nova iniciativa, não importa o valor.
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De acordo com a VCDF, não há custos para as vítimas e, caso o valor não seja recuperado, também não será feita nenhuma cobraça. No entanto, caso algum montante seja recuperado, a empresa deve cobrar cerca de 40% em cima do valor reavido, segundo Prandini. Além disso, há custos advocatícios, que variam conforme o caso.