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O IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta sexta-feira (8) em queda de 0,19%, aos 2.800 pontos. No acumulado da semana, o indicador registra leve alta de 0,04%. O fundo VBI Reits (RVBI11) terminou o dia no topo da lista das maiores altas da sessão, com elevação de 5,16%. Confira os demais destaques de hoje:
Maiores altas desta sexta-feira (8)
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
RVBI11 | VBI Reits | Títulos e Val. Mob. | 5,16 |
SARE11 | Santander Renda | Híbrido | 1,88 |
HSAF11 | HSI Ativos Financeiros | Títulos e Val. Mob. | 1,42 |
MALL11 | Malls Brasil Plural | Shoppings | 1,39 |
RBRP11 | RBR Properties | Outros | 1,27 |
Maiores baixas desta sexta-feira (8):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
RCRB11 | Rio Bravo Renda Corporativa | Lajes Corporativas | -2,68 |
XPSF11 | XP Selection | Outros | -1,76 |
XPCI11 | XP Crédito Imobiliario | Outros | -1,42 |
GTWR11 | Green Towers | Lajes Corporativas | -1,39 |
VIFI11 | Vinci Instrumentos Financeiros | Títulos e Val. Mob. | -1,37 |
Fonte: B3
Número de investidores de FIIs supera a marca de 1,6 milhões, aponta B3
A indústria de fundos imobiliários ganhou, em março, 25.789 novos investidores, aponta boletim mensal da B3. De acordo com o relatório, 1,619 milhão de brasileiros investem em FIIs.
Nos últimos dois meses, a participação dos CPFs na base de investidores de fundos imobiliários subiu de 73,5% para 74%. Os investidores institucionais aparecem na sequência, com 19,6%. Em relação ao volume negociado, a participação das pessoas físicas teve leve recuo de 67,6%, em fevereiro, para 67,5%, em março.
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A negociação dos fundos imobiliários movimentou um total de R$ 5,4 bilhões no mês passado. Em fevereiro, o volume ficou em R$ 4,4 bilhões, o menor desde novembro de 2020. Em 2021, o volume financeiro dos fundos imobiliários bateu recorde, alcançando R$ 66,5 bilhões no período. No acumulado de 2022, o montante está em R$ 14,9 bilhões.
O volume médio diário de negociação de fundos imobiliários em 2022 subiu de R$ 238 milhões para R$ 241. No ano passado, a média foi de R$ 269 milhões, o maior da história na comparação anual.
Ainda de acordo com o boletim da B3, o valor de mercado dos fundos imobiliários em fevereiro voltou a cair, de R$ 136 bilhões, em janeiro, para R$ 134 bilhões.
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No acumulado do ano, as ofertas públicas dos FIIs captaram pouco mais de R$ 4 bilhões e o patrimônio líquido dos fundos imobiliários avançou para R$ 174 bilhões em fevereiro.
Em fevereiro, a diferença entre o patrimônio líquido e o valor de mercado dos fundos imobiliários alcançou R$ 40 bilhões, a maior já registrada pela B3.
O boletim mensal da B3 também comparou o desempenho do Ifix com indicadores importantes do mercado de ações. Nos últimos 12 meses, encerrados em fevereiro, o Ifix registrou baixa de 2,3%, contra alta de 2,9% do Ibovespa. Em março, o índice dos fundos imobiliários subiu 1,4%, desempenho abaixo do Ibovespa, que subiu 6,1% no período.
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Índice | Desempenho em março (%) | Desempenho em 12 meses (%) | Desempenho em 2022 (%) |
IBOV | 6,1 | 2,9 | 15,5 |
IFIX | 1,4 | -2,3 | -0,3 |
IMOB | 5,7 | -18,5 | 14,6 |
Fonte: B3
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Max Retail reduz dividendos em R$ 0,08 por cota; WHG Real Estate anuncia oferta de R$ 200 milhões
Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:
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Locatários atrasam pagamento e Max Retail (MAXR11) reduz dividendos em até R$ 0,08 por cota
O fundo Max Retail comunicou ao mercado, nesta quinta-feira (07), que não recebeu de alguns locatários a totalidade do aluguel referente ao mês de fevereiro de 2022.
De acordo com os gestores, o atraso no pagamento representará uma redução na próxima distribuição de dividendos de aproximadamente R$ 0,08 por cota.
Em março, o Max Retail depositou R$ 0,29 por cota aos investidores, montante equivalente a um retorno mensal com dividendos de 0,36%.
Com patrimônio líquido de R$ 132 milhões, o portfólio do fundo é composto por nove imóveis comerciais locados para empresas como Americanas (AMER3), Bompreço e Torra Torra.
WHG Real Estate ([ativo=WHGR11]) anuncia oferta de R$ 200 milhões
O fundo imobiliário WHG Real Estate anunciou, nesta quinta-feira (7), a aprovação da segunda emissão de cotas da carteira, que pretende captar até R$ 200 milhões.
O preço unitário das novas cotas foi definido em R$ 10,00 e a taxa de distribuição primária será de R$ 0,43, totalizando o preço de subscrição em R$ 10,43.
De acordo com comunicado ao mercado, a oferta é destinada a investidores qualificados, aqueles que possuem investimentos acima de R$ 1 milhão.
Dividendos de hoje
Confira quais são os 18 fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta sexta-feira (8):
Ticker | Fundo | Rendimento |
VERE11 | Vereda | R$ 2,11 |
JPPA11 | JPP Allocation Mogno | R$ 1,55 |
EDFO11B | Ed. Ourinvest | R$ 1,52 |
CACR11 | Cartesia Recebíveis Imobiliários | R$ 1,44 |
AIEC11 | Autonomy Edifícios Corporativos | R$ 1,31 |
TGAR11 | TG Ativo Real | R$ 1,27 |
GGRC11 | GGR Covepi Renda | R$ 0,88 |
VTLT11 | Votorantim Logística | R$ 0,83 |
FVPQ11 | Via Parque Shopping | R$ 0,82 |
RBLG11 | RB Capital Logístico | R$ 0,80 |
ELDO11B | Eldorado | R$ 0,63 |
VSHO11 | Votorantim Shopping | R$ 0,59 |
PATL11 | Pátria Logística | R$ 0,58 |
QAGR11 | Quasar | R$ 0,39 |
PATC11 | Pátria Edifícios Corporativos | R$ 0,32 |
ATCR11 | HAZ | R$ 0,25 |
NVHO11 | Novo Horizonte | R$ 0,08 |
RBVO11 | Rio Bravo Crédito Imobiliário II | R$ 0,02 |
Fonte: InfoMoney
Obs.: Tickers com final diferente de 11 se referem aos recibos e direitos de subscrição dos fundos.
Giro Imobiliário: Inflação medida pelo IPCA sobe 1,62% em março, maior para o mês desde 1994 e acima do esperado
A inflação oficial no País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 1,62% em março de 2022 na comparação com fevereiro, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (8).
Esse foi o maior resultado para o mês de março desde 1994 (42,75%), antes da implantação do Real. No ano, o indicador acumula alta de 3,20% e, nos últimos 12 meses, de 11,30%, acima dos 10,54% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Os dados vieram acima do esperado. A estimativa de analistas consultados pela Refinitiv era de que o IPCA tivesse subido 1,30% em março ante fevereiro e 10,98% ante um ano antes.
Em março, os principais impactos vieram dos transportes (3,02%) e de alimentação e bebidas (2,42%). Os dois grupos, juntos, contribuíram com cerca de 72% do índice do mês. No caso dos transportes, a alta foi puxada, principalmente, pelo aumento nos preços dos combustíveis (6,70%), com destaque para gasolina (6,95%), que teve o maior impacto individual (0,44 p.p.) no indicador geral.
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