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SÃO PAULO – As debêntures, títulos de dívidas de empresas privadas, têm um grande potencial de crescimento no país, na opinião dos economistas da consultoria LCA. Eles lembram que, para as empresas que emitem estes títulos, no longo prazo, as debêntures ganham em competitividade se comparadas aos financiamentos do BNDES.
“De fato, as baixas taxas dos financiamentos do Programa de Sustentação dos Investimentos não deverão se sustentar ao longo dos próximos anos, o que estimulará as emissões deste papel”, diz a LCA.
Se esta é uma forma de financiamento atrativa para as companhias, também é uma boa alternativa para os investidores que adquirem estes títulos em busca de uma remuneração diferenciada. “Dadas as características deste papel, estes são atraentes tanto do ponto de vista do investidor, como para atender as necessidades de financiamento de longo prazo das empresas”, dizem.
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A LCA acredita que as chances de as debêntures aumentarem sua participação no financiamento das atividades das empresas é grande. Segundo os economistas, estes títulos podem ganhar espaço junto aos investidores mais conservadores, que preferem operações indexadas ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), já que Tesouro Nacional deverá reduzir o estoque de LFT no mercado. “Outro incentivo ao investidor é que as debêntures vinculadas aos projetos de infraestrutura apresentam vantagens tributárias em relação aos demais títulos privados”, dizem.
Mais negócios
A LCA ressalta que o estoque desses papéis privados tem crescido à taxa de dois dígitos nos últimos cinco anos. “Esse avanço tem sido acompanhado por um forte aumento do volume de negócios, que no passado registrou uma média diária de R$ 548 milhões, ante a média exibida nos últimos cinco anos de R$ 316 milhões por dia”, ressalta a consultoria.
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