Maior ETF de cripto da B3 diminui exposição ao Bitcoin

O HASH11 também incluiu novos tokens, como a Solana, e removeu outros

Lucas Gabriel Marins

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O HASH11 – maior ETF (fundo de índice) de criptomoedas da B3, lançado em 2021 pela gestora Hashdex – reduziu a exposição ao Bitcoin (BTC). A medida ocorreu após o rebalanceamento trimestral do Nasdaq Crypto Index (NCI), índice de referência seguido pelo produto financeiro.  

O peso do maior criptoativo do mercado passou de 69% para 64% no índice, que também foi criado pela Hashdex, em parceria com a Nasdaq. “Este é o rebalanceamento mais relevante desde o lançamento do HASH11”, disse Samir Kergabe, CIO da gestora.

Além da mudança, a gestora também fez alterações na composição dos tokens do ETF. As criptos Solana (SOL), Polygon (MATIC), Avalanche (AVAX), Cardano (ADA) e XRP (XRP) foram adicionadas, enquanto Arbitrum (ARB) e Stellar (XLM) foram removidas.

“Essa abordagem diversificada não apenas reduz o risco associado à volatilidade individual dos ativos, mas também posiciona os investidores para se beneficiar das tendências emergentes no mercado cripto”, disse Kergabe.

O ETF agora é composto por 11 criptomoedas. Além dos novos tokens e do Bitcoin, os outros são Ethereum (ETH), Chainlink (LINK), Litecoin (LIT), Uniswap (UNI) e Polkadot (DOT).

O peso do Ethereum é de 25%, o segundo maior do fundo, atrás do BTC. A novata SOL, que disparou pouco mais de 900% no ano passado, aparece em terceiro lugar, com 5,44%.